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A reação de Nélson Veríssimo à derrota do Sporting nos Açores

Nélson Veríssimo, treinador da equipa B do Benfica

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o P. Ferreira, Nélson Veríssimo fez questão de salientar que o recente desaire do Sporting diante do Santa Clara não será um incentivo extra para o Benfica encarar a partida de amanhã.

Não há incentivo extra. O nosso incentivo é, jogo após jogo, lutar pela vitória e pelos três pontos. Isso não muda. O que mudou relativamente ao resultado do Sporting é que podemos encurtar distâncias. Agora, a exigência e responsabilidade são as mesmas. Sabemos que não temos margem para errar nos jogos que temos até ao final da Liga, e cada jogo é para lutar pelos três pontos“, afirmou.

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Sobre os pacenses, o técnico dos encarnados espera dificuldades, apesar da mudança recente de treinador, onde César Peixoto leva duas vitórias em outros tantos jogos.

“O Paços de Ferreira tem dois jogos com o novo treinador, com duas vitórias. A nossa análise centrou-se nesses dois jogos e naqueles que o treinador fez em equipas de outra dimensão. Obviamente, é um desafio para o César e para nós. Acreditamos que, no processo defensivo, vai apresentar uma linha de cinco. Falta saber se é uma linha de quatro defesas com um médio-ala a completar essa linha ou três centrais e dois laterais. Partindo deste pressuposto, as dinâmicas ofensivas podem ser outras. É o jogo que os treinadores fazem de um lado e doutro. Acreditamos num Paços com uma postura mais defensiva, procurando colocar problemas em situações de transição. Reconhecemos qualidade e valor individual e coletivo ao Paços de Ferreira, assim como ao treinador”, referiu.

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Veríssimo também descartou a ideia de que os recentes casos de justiça que envolvem o Benfica sejam motivo de pressão adicional para a equipa.

“Vou ser muito sincero e claro. A minha preocupação é a equipa e, neste caso, o próximo jogo, com o Paços de Ferreira. Tudo o resto, tento-me abstrair ao máximo. A pressão com que temos de lidar é a pressão que vai ao encontro da exigência deste clube, que é ganhar todos os jogos. Sabemos que temos uma diferença pontual para os dois clubes que vão mais à frente. Ganhando amanhã, podemos encurtar a diferença para um deles. Agora, a pressão que temos e que colocamos no trabalho diário é a de ganhar“, salientou.

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Por último o treinador das águias abordou o mercado.

Estamos no mercado de janeiro e não há treinador que possa dizer que o plantel está fechado, em função das oportunidades de negócio e de propostas que possam surgir. As conversas com o presidente aconteciam já na equipa B, de forma sistemática quanto à avaliação do plantel. É uma situação em aberto. O que entendemos é que, em função do que queremos ao nível de dar maior competitividade, é ter um plantel mais curto. Obviamente, isso não significa que não haja confiança em todos os jogadores, mas, num plantel mais curto, pode crescer a competitividade”, concluiu.

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