Francisco J. Marques não poupou nas críticas ao Benfica na sequência das revelações de pressões exercidas pelo governo junto do IPDJ em seu favorecimento.
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O diretor de comunicação do FC Porto considera os encarnados tóxicos, apontando o dedo ao secretário de Estado do Desporto.
“Porque é que um instituto público, que serve para ajudar o país no desenvolvimento desportvo, foi alvo de buscas? Por causa do Benfica, o Benfica é tóxico. É tóxico para o IPDJ, para o governo e para a sociedade portuguesa. Não é o Benfica em si mesmo, o Benfica tornou-se nesta coisa terrível que conhecemos”, afirmou.
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“É o presidente que nos obriga a pagar mais impostos por ter dívidas colossais e beneficia de perdões astronómicos de 600 milhões do Novo Banco, ao que se diz. É o IPDJ por causa destas coisas todas. É a arbitragem no que a gente sabe. É a Federação no que a gente sabe. É tudo, tudo. SMS’s do presidente da Federação. É tóxico e o IPDJ é só mais um capítulozinho”, acrescentou.
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Francisco J. Marques também se pronunciou sobre a saída de Augusto Baganha.
“O Augusto Baganha teve o seu fim de carreira de serviço público – faltava-lhe um ano para a reforma, ele só queria terminar aquela comissão de serviço para se aposentar. Como não estava a servir os interesses do Benfica foi uma vítima do ‘benfiquistão’. Ele foi sacrificado pelo secretário de Estado em prol do Benfica. É tudo a terminar no mesmo sítio, no estádio da Luz, na porta 18 e naquelas coisas estranhas”, concluiu.