O Juventude Académica Pessegueirense, um clube modesto da Associação de Futebol de Aveiro, foi gravemente afetado por um incêndio de grandes proporções que assolou o município de Sever do Vouga, na passada segunda-feira. O fogo destruiu parte significativa das instalações do clube, incluindo os painéis solares que aqueciam o complexo, zonas publicitárias e até uma parte do relvado sintético.
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Em declarações ao jornal A Bola, Tiago Guerra Martins, presidente do clube, revelou a forma trágica como a equipa diretiva tomou conhecimento da situação.
“O incêndio começou de manhã, e com o passar das horas, alguns diretores aperceberam-se que o fogo se aproximava do campo. Contudo, não existiam meios disponíveis, nem aéreos nem bombeiros, para proteger o campo, pois estavam ocupados a combater outros incêndios mais ativos na região“, explicou o dirigente.
De acordo com Tiago Guerra Martins, a velocidade com que o incêndio se propagou foi devastadora e deixou poucas hipóteses de salvar o material do clube.
“Foi um incêndio muito rápido, num terreno íngreme, e quando chegaram para tentar salvar o que restava, já não havia muito a fazer“, lamentou.
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Na sequência dos danos, o presidente do Pessegueirense revelou que o clube vai solicitar apoio junto da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que disponibiliza um Fundo de Apoio Urgente a Catástrofes Naturais.
“Vamos pedir ajuda à FPF, que tem um fundo previsto para estas situações de força maior. Ainda não sabemos os valores ou o que pode cobrir, mas já sabemos que estão disponíveis para nos ajudar“, acrescentou.
A destruição provocada pelo incêndio é um duro golpe para o Juventude Académica Pessegueirense, que agora enfrenta a difícil tarefa de reconstruir as suas instalações e voltar à normalidade.
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