Nacional

Di María devastado com ameaças de morte contra a filha

Ángel Di Maria no Boavista-Benfica após desperdiçar uma oportunidade.

Ángel Di María, extremo do Benfica, revelou que recusou voltar ao Rosario Central devido a questões de segurança, descrevendo ameaças até agora desconhecidas.

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Em entrevista ao Rosário 3, Di María explicou que as ameaças ultrapassaram todos os limites, levando-o a tomar a difícil decisão de não regressar à Argentina.

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Tinha tudo preparado para regressar, mas as ameaças ultrapassaram todos os limites“, afirmou o jogador.

Deixaram uma caixa com uma cabeça de porco e uma bala na testa, com um bilhete que dizia que, se eu voltasse, a próxima cabeça seria a da minha filha Pía“, descreveu, num testemunho emocionado.

O jogador argentino detalhou que a ameaça foi enviada para a imobiliária da sua irmã, o que causou grande medo e preocupação na família.

Foi na imobiliária da minha irmã. Não foi tornado público porque a minha irmã e o meu cunhado ficaram com medo e não denunciaram“, disse Di María, sublinhando que a decisão de não voltar ao Rosario Central foi tomada imediatamente após a primeira ameaça.

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As ameaças não ficaram por aí, com bilhetes ameaçadores deixados na zona onde vivem os pais do jogador e um ataque a uma estação de serviço.

Qualquer empregado ou pessoa que lá estivesse na altura podia ter morrido ali, foi uma loucura. Acho que havia demasiadas coisas para tomar esta decisão, não eram apenas pequenos pedaços de papel, havia tiros e coisas sérias“, relatou Di María.

Di María enfatizou que a sua decisão foi baseada na segurança da sua família e não em questões financeiras ou desportivas.

“Não foi algo financeiro ou desportivo, foi mais do que isso, foram ameaças à minha família que ultrapassaram tudo. Só o facto de ver o nome da minha filha num cartaz e de, numa caixa, terem enviado o que enviaram, foi mais do que qualquer coisa que eu pudesse fazer. Foram meses horríveis. Onde só pensámos e chorámos todas as noites por não conseguirmos realizar o sonho,” confessou.

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O jogador, de 36 anos, reafirmou o seu desejo de voltar a jogar pelo Rosario Central no futuro, mas destacou que a segurança da sua família é a sua prioridade.

O que eu sempre quis e o meu sonho de vida é voltar a jogar no Central e retirar-me com essa camisola. É óbvio que vou continuar a dizer isso sempre que me perguntarem, porque é o que sinto e o que sempre sonhei. Era o momento certo depois de despedir-me da seleção nacional, mas não aconteceu,” concluiu Di María.

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