O julgamento da Operação Pretoriano arrancou esta segunda-feira, no Tribunal de São João Novo, no Porto, com Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, a negar ter incentivado qualquer tipo de violência na Assembleia Geral do FC Porto, realizada a 13 de novembro de 2023.
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⚖️ O que está em causa?
• O Ministério Público acusa 12 arguidos (incluindo Madureira e a mulher, Sandra Madureira) de coação agravada, ofensa à integridade física, atentado à liberdade de informação e outros crimes.
• A tese da acusação defende que os Super Dragões criaram um “clima de intimidação” para influenciar a votação de uma revisão estatutária favorável a Pinto da Costa.
💬 Declarações de Fernando Madureira
• O ex-líder da claque admite ter mobilizado os Super Dragões para apoiarem Pinto da Costa, mas nega qualquer incitação à violência.
• Sobre uma mensagem em que escreveu que “vale tudo”, afirma que “não era, de certeza, para incentivar a bater em ninguém”.
• Alega que não tinha conhecimento de tudo o que circulava nos grupos de WhatsApp e que muitas vezes anui a pedidos sem ler.
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🔥 Confronto com apoiantes de Villas-Boas
• Madureira acusou adeptos de André Villas-Boas de criarem instabilidade e justificou o seu comportamento com a defesa do então presidente.
• “Fiquei triste e ofendido com os insultos a Pinto da Costa. Provavelmente, foi daí que nasceu alguma reação mais acesa”.
🚔 Medidas de coação e próximos passos
• Fernando Madureira é o único arguido em prisão preventiva, enquanto os restantes, incluindo Sandra Madureira, Fernando Saul e Vítor Catão, aguardam julgamento em liberdade.
• O julgamento prossegue esta semana, com novas sessões marcadas para terça e quinta-feira e continuará em abril e maio.
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