O treinador Vítor Pereira, numa partilha emotiva no portal Coaches Voice, relembrou um dos episódios mais icónicos do futebol português: o golo de Kelvin aos 90’+2, que selou uma vitória decisiva do FC Porto sobre o Benfica na época 2012/13.
Veja também: Barcelona hesita na contratação definitiva de João Félix
Este momento não só garantiu a liderança dos dragões no campeonato, mas também se eternizou na memória dos adeptos pelo drama e emoção que evoca.
“Foi para viver experiências como essa que me tornei treinador“, expressou Vítor Pereira, refletindo sobre a emoção incontrolável que sentiu quando Kelvin, saltando do banco na reta final do jogo, marcou o golo da vitória por 2-1. O técnico de 55 anos enfatizou a singularidade das suas decisões naquele segundo tempo, descrevendo-as como um “feeling”, uma espécie de “ligação a Deus”.
Vítor Pereira revelou que a sua estratégia com Kelvin era simples, mas audaciosa: “Só pedi para ele fazer o que mais gostava: pegar na bola e atacar o adversário”. A ideia era provocar um penálti ou uma falta perigosa – um lance que poderia mudar o rumo do jogo.
Veja também: Cristianinho marca golaço à Ronaldo mas é a camisola que dá que falar (VÍDEO)
Aquele clássico entre FC Porto e Benfica foi crucial, com os encarnados a liderarem o campeonato por dois pontos. Vítor Pereira elogiou Jorge Jesus, então treinador do Benfica, mas também identificou uma vulnerabilidade na abordagem defensiva dos encarnados: “Quando o Benfica estava a vencer o jogo e adotava uma abordagem mais defensiva, tinha algumas vulnerabilidades“.
Para o antigo treinador dos dragões, a vitória não foi uma questão de sorte, mas sim de persistência e crença.
“Costumo responder que é preciso muita sorte para perder um único jogo em duas temporadas“, disse, referindo-se ao impressionante registo do FC Porto sob a sua liderança.
Este testemunho de Vítor Pereira não é apenas a recordação de um golo histórico, mas uma reflexão sobre a arte e a psicologia do treino de futebol. É uma história que ressoa não só pela sua importância tática, mas também pelo seu simbolismo emocional, exemplificando a magia e a imprevisibilidade que tornam o futebol um espetáculo apaixonante.
Veja também: A portuguesa que roubou o coração de Viktor Gyökeres (FOTOS)
O Adeptos de Bancada já está no YouTube com vídeos imperdíveis! Vai ficar de fora? Junte-se ao nosso 11 e subscreva o nosso canal aqui!
