Na entrevista que concedeu ao diário desportivo O Jogo, Vítor Baía teceu duras críticas à arbitragem. Depois de falar dos jogos do Benfica, o administrador da SAD do FC Porto focou-se nos jogos em que considera que o Sporting foi beneficiado, apontando para a dualidade de critérios da arbitragem.
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“Não vou especificar, caso contrário, ficamos aqui o dia todo. O que analiso, olhando, principalmente, para os nossos rivais, é que, no caso do primeiro classificado [Sporting], vemos o lance do Casa Pia – gravíssimo –, que tem que ver com o fora de jogo. Nos tempos que correm, uma má colocação das linhas de fora de jogo é inadmissível. Estamos a falar de profissionais. E teve influência direta no resultado. Temos o jogo de Faro, em que o Hjulmand tinha de ser expulso e, depois, há aquele penálti fantasma no último minuto. Nas questões disciplinares, então, o Gyokeres, pela forma como joga, pela agressividade que coloca no jogo, já devia ter sido expulso em vários. Lembro-me do Famalicão, quando ainda estava 0-0, e do segundo amarelo na segunda parte. Até no jogo contra nós, o pisão que deu no tendão de Aquiles do Pepe, também de enorme gravidade. Ou seja, há um conjunto de situações que têm de ser focadas e a que os árbitros têm de estar atentos. Não pode haver dois pesos e duas medidas. Têm de ser assertivos nas decisões, mas para todos. Não podem haver equipas protegidas e outras de arruaceiros. Há uma diferença enorme de tratamento que é dado aos jogadores do FC Porto. Até digo mais: os jogadores queixam-se da arrogância dos árbitros, de quase não poderem conversar com eles e de eles imporem a autoridade pela força. Algumas situações que nos relatam no final dos jogos são de enorme gravidade“, terminou.
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