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Villas-Boas Denuncia Ambiente de Medo e Coação no FC Porto

André Villas-Boas, potencial candidato à presidência do FC Porto.

Num momento crucial da corrida às eleições do FC Porto, André Villas-Boas, candidato à presidência, destaca-se não só pela sua proposta de reforma na gestão do clube mas também pela coragem em abordar temas delicados como a violência e a coação entre os adeptos. Num contexto de detenções significativas, incluindo a de Fernando Madureira e outros adeptos na Operação Pretoriano, Villas-Boas expressou a sua preocupação com o clima de instabilidade e medo que se vive atualmente no seio do clube.

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Em entrevista ao Público e à Renascença, o candidato refletiu sobre os eventos da Assembleia-Geral de 13 de Novembro, criticando a falta de organização e a inação dos órgãos sociais perante os incidentes de violência.

O que aconteceu foi muito grave“, afirmou Villas-Boas, apontando a necessidade de uma resposta firme e consequente aos atos de violência e às tentativas de intimidação.

Villas-Boas já havia sinalizado a necessidade de repensar a relação do clube com as suas claques, especialmente no que toca à distribuição de privilégios e acesso a bilhetes. Sublinhando que os não sócios de grupos organizados de adeptos não devem ter mais privilégios do que os sócios ou o público geral, o candidato prometeu reformatar os protocolos existentes para garantir uma distribuição mais justa e transparente dos ingressos. Este ponto surge em resposta a um número elevado de queixas relativas à gestão da bilhética, evidenciando a necessidade de uma revisão das políticas atuais.

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A campanha de Villas-Boas foi marcada por desafios significativos, incluindo atos de vandalismo à sua residência e agressões ao pessoal de segurança, levando à implementação de medidas de segurança reforçadas, com o apoio do Ministério Público e do Serviço de Informações de Segurança. Apesar destes contratempos, o candidato mantém-se firme no seu compromisso de proteger a sua família e continuar a sua candidatura, reiterando que tais atos não o dissuadirão.

A sua campanha ganhou um novo ímpeto com o crescente apoio das Casas do FC Porto, que inicialmente receavam represálias por demonstrarem abertura às suas ideias. Graças à coragem de algumas destas casas, que abriram as portas às outras candidaturas, Villas-Boas viu um aumento significativo no número de pedidos para visitas, refletindo um desejo de mudança e transparência no clube.

Este momento eleitoral no FC Porto é marcado por uma clara divisão entre a manutenção do status quo e a promessa de reformas substanciais que visam não só melhorar a gestão do clube mas também restaurar a serenidade e o respeito mútuo entre todos os membros da comunidade portista. André Villas-Boas emerge como uma voz crítica neste debate, propondo uma visão de futuro em que a integridade, a transparência e a democracia são os pilares fundamentais da gestão do clube.

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