Em declarações recentes, André Villas-Boas lançou um ataque cerrado às ligações financeiras entre a candidatura de Pinto da Costa à presidência do FC Porto e o fundo Quadrantis, liderado por João Rafael Koehler, um dos nomes propostos por Pinto da Costa para integrar a sua direção no quadriênio 2024-2028. Villas-Boas, também candidato nas eleições de 27 de abril, expressou preocupações profundas sobre o futuro financeiro e a independência do clube sob a gestão atual.
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Ao abordar a possibilidade de uma nova candidatura em 2028, Villas-Boas foi categórico ao afirmar que tal momento seria “tarde demais” para a recuperação financeira do clube. Segundo o candidato, as decisões estruturantes que estão a ser tomadas atualmente, especialmente as ligadas à Quadrantis, representam um risco significativo à identidade e à soberania do FC Porto.
“O FC Porto está em situação limite e num momento premente de mudança“, afirmou Villas-Boas, destacando a urgência de uma intervenção.
Villas-Boas acusou a atual administração de não responder a questões cruciais levantadas pela sua candidatura, relacionadas com os negócios e as alianças financeiras estabelecidas. A falta de transparência e o potencial conflito de interesses foram pontos destacados pelo candidato, que prometeu reunir um grupo de associados e acionistas para exigir respostas claras e garantir a responsabilidade da gestão atual.
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Este cenário, na visão de Villas-Boas, poderia transformar o FC Porto num clube “refém” de interesses alheios, distanciando-o da sua base de sócios e comprometendo a sua gestão autónoma. A candidatura de Villas-Boas posiciona-se como um apelo à ação imediata, visando prevenir o que descreve como um futuro comprometido para o clube.
As eleições de 27 de abril surgem, assim, num contexto de debate intenso sobre o rumo financeiro e estratégico do FC Porto, com Villas-Boas a enfatizar a necessidade de uma liderança que assegure transparência, independência e respeito pelos valores históricos do clube. A comunidade portista encontra-se atenta às propostas e aos desenvolvimentos desta campanha eleitoral, consciente das implicações de longo prazo que as decisões atuais poderão ter sobre o legado e a identidade do FC Porto.
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