Na trajetória profissional de Roger Schmidt, uma constante tem prevalecido: um claro progresso na segunda época à frente das equipas que treinou, tanto em termos de vitórias como de títulos conquistados. Este padrão, evidente nas suas passagens pelo Salzburgo, Leverkusen, Beijing Guan e PSV, colocou expectativas elevadas para a sua segunda temporada no comando técnico do Benfica. Contudo, a situação atual dos encarnados apresenta um desafio ao histórico de Schmidt, após uma primeira temporada na Luz que definiu novos padrões de sucesso para o treinador alemão.
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Ao sagrar-se campeão nacional, alcançar os quartos de final da Liga dos Campeões e registar uma impressionante percentagem de vitórias de 76% na sua temporada de estreia, Schmidt colocou a fasquia elevada para o seu segundo ano ao leme do Benfica. Esta performance notável estabeleceu a melhor temporada de entrada de Schmidt num clube, um feito notável dado o seu histórico de melhoria contínua no segundo ano das suas passagens por diferentes equipas.
O sucesso imediato alcançado no Benfica, que incluiu a conquista da Supertaça no verão frente ao FC Porto, contrasta com a situação atual, onde o clube enfrenta a possibilidade de não superar os feitos da temporada anterior. Este cenário contraria a tendência de progressão que caracterizou a carreira do técnico de 56 anos. Apesar de ainda registar uma respeitável percentagem de vitórias de 69%, esta marca, embora seja o terceiro melhor registo da sua carreira, fica aquém dos 72% alcançados na sua segunda temporada no Salzburgo e apenas iguala a sua segunda temporada em Eindhoven.
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O contexto atual no Benfica coloca Schmidt perante um desafio singular: inverter a tendência da presente época e reafirmar o padrão de sucesso que o acompanhou ao longo da sua carreira. A pressão está sobre os ombros do técnico alemão e da sua equipa para conseguirem superar as adversidades e garantir que esta temporada seja, pelo menos, tão memorável quanto a anterior.
A capacidade de adaptação e a estratégia de Schmidt serão cruciais nos próximos meses, enquanto busca inspirar a sua equipa a alcançar novos patamares de sucesso. O desafio é notável, mas a história de Schmidt sugere que a capacidade de superar expectativas e transformar desafios em oportunidades é uma das suas maiores forças. O futuro próximo revelará se a segunda temporada de Schmidt no Benfica conseguirá manter a tradição de superação ou se, pela primeira vez, o padrão de progresso do treinador será desafiado de uma forma que ainda não havia sido vista na sua carreira.
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