Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o FC Porto, Rúben Amorim foi questionado sobre eventuais diferenças em relação ao jogo da final da Taça da Liga.
“Não vejo grandes diferenças na preparação do jogo. Conhecemos bem o FC Porto, eles também nos conhecem bem a nós. Podemos fazer alterações nas características dos jogadores, mas a forma de jogar das duas equipas está bem presente nas cabeças dos treinadores que prepararam este jogo da mesma maneira que prepararam o jogo da Taça da Liga. São dois clubes que têm sempre de vencer, independentemente da importância do jogo e este é igualmente importante como foi o da Taça da Liga. Portanto, não vejo assim tantas diferenças. Será um jogo muito competitivo como sempre. Esperamos desta vez ganhar”, afirmou.
Veja também: Canelas abandona jogo com a Sanjoanense por ordem de Fernando Madureira (Vídeo)
O treinador do Sporting foi ainda questionado sobre a vantagem que poderá retirar da ausência de Otávio, que não será opção nos dragões devido a lesão.
“Se não faço questão de falar das ausências da minha equipa durante todo o tempo em que estive aqui, também não vou falar das ausências dos outros clubes. Se não puder jogar o Otávio poderá jogar o Pepê, o Grujic poderá reforçar o meio-campo, poderão jogar ainda outros jogadores. Será um FC Porto forte, da mesma forma que será sempre um Sporting forte, seja com que jogadores forem. Otávio é importante. Vamos retirar as características do Otávio e ver quem possa fazer essa posição“, referiu.
Amorim foi ainda confrontado com a visão de muitos que acreditam que tanto ele como Sérgio Conceição são dois treinadores que marcarão o futebol português.
“Eu acho que o Sérgio já marcou muito mais o futebol que eu marquei, mas eu também sou mais novo, somos os dois jovens, mas um mais jovem e outro com mais sucesso. Lembro-me que quando iniciei no Braga eu tinha a vantagem, agora é ele. Acredito sempre que podemos vencer o próximo jogo. Nas vezes que o FC Porto não conseguia ganhar ao Sporting, se calhar não jogávamos tão bem como hoje. Temos tido uma evolução do primeiro para o segundo e para agora. Não entra nas contas. Os jogadores mal veem futebol, quanto mais estatísticas sobre futebol. Da mesma forma que empatámos no Dragão, não me senti nada completo porque só defendemos. Contra o FC Porto não temos vencido, mas temos jogado bem. Temos de juntar as exibições aos resultados. Acredito que amanhã podemos dar a volta a essa situação”, disse.
Veja também: Rui Santos arrasa arbitragem do Braga-Benfica: ‘Os árbitros estão coagidos’ (Vídeo)
Questionado sobre se a revolta que a equipa do Sporting demonstrou na final da Taça da Liga poderia servir de motivação para esta partida, o técnico leonino tem outra observação.
“A revolta é jogar futebol, focar nas tarefas que temos a fazer, temos de aprender a lidar com todos os momentos do jogo. Se os outros não tiverem fome não jogam. Se esteve de fora tem de ter fome para jogar. Quem não estiver no máximo durante a semana, tem de jogar outro. Só pensamos jogo a jogo. No início do jogo só têm de pensar que têm de ganhar, em mais nada, e que se não ganharmos que será o fim do mundo. É assim que temos de levar até ao final do campeonato”, considerou.
Relativamente a Paulinho, Amorim saudou o seu regresso do castigo, depois da providência cautelar.
“Desde que foi libertado para jogar, faz parte das contas e é mais um jogador convocado. Portanto, é mais uma opção para a nossa equipa. Não vou revelar nada sobre o nosso onze. Não há nada para ficar surpreendido, Foi-me dito que o Paulinho podia jogar. O Palhinha foi completamente diferente, não foi a mesma tática. Levou um amarelo que não devia ter levado, foi uma confusão completamente diferente. São situações diferentes. Paulinho ou Chermiti, um deles vai jogar”, concluiu.
Veja também: Rui Santos denuncia ameaças de morte após bate-boca com Conceição (Vídeo)
