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“Podia ter havido 3 penaltis para o FC Porto e um para o Famalicão”

Na conferência de imprensa de antevisão ao FC Porto-Marítimo, Sérgio Conceição voltou a tecer críticas à arbitragem.

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Recordando a partida com o Famalicão, o técnico portista considera que houve três expulsões perdoadas aos famalicenses e de possíveis três penaltis a favor dos dragões.

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“Os jogos à porta fechada fazem lembrar os de pré-época quando defrontamos equipas de 2ª ou 3ª divisões. Vamo-nos apercebendo que é difícil jogar contra um adversário onde não há o ambiente e atmosfera que os jogadores estão habituados há anos. E há diferenças entre quem joga para assumir as despesas do jogo e quem joga para outro resultado. Os apanha-bolas estão distanciados entre 75 a 100 metros… vejam o tempo que não se perde para repor a bola em jogo. No último jogo a bola saiu e fiquei a olhar para o lado e até fiquei aborrecido com um elemento do banco do Famalicão. Há quatro apanha bolas para o relvado todo. E faço um pedido aos árbitros: não quero cartões amarelos aos 90+2 minutos… É perda de tempo. Há situações dentro do jogo que são mais graves que um penálti ou uma jogada do género. Há três jogadores do Famalicão que deviam ter sido expulsos. Ninguém fala disso. Vejo na imprensa escrita a pontuação dos árbitros e o nosso foi o que teve menos. Se calhar podia ter havido dois ou 3 penáltis para nós e um para o Famalicão“, afirmou.

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Veja o momento abaixo, a partir do minuto 11:59.

Conceição foi ainda questionado sobre a perda de favoritismo, perante o facto de não poder contar com público no Dragão.

“As equipas teoricamente mais fortes acabam por ter esse favoritismo. Para ter favoritismo é preciso demonstrá-lo durante 90 minutos. Acredito que, por exemplo amanhã, entrar com 45 mil pessoas ou 50 mil pessoas… entrar sem público é sempre pior. O público é uma mais-valia. Mas temos de aceitar a realidade. Se me perguntarem, acho que há condições para ter público nos estádios mas aí entrava noutra discussão e não quero desviar a atenção do jogo de amanhá. Lamentamos a falta de público, mas temos de jogar sem ele”.

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