Nacional

Pinto da Costa responde a Villas-Boas: ‘Ainda falo sem precisar que me digam o que vou dizer’

Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto

Pinto da Costa não deixou André Villas-Boas sem resposta, depois de apontar para a sua debilidade para continuar em mais um mandato na presidência do FC Porto. Em mais uma ação de campanha, esta na Casa do FC Porto de Rio Tinto, o presidente dos dragões foi direto ao assunto ainda no discurso inicial.

Veja também: Pinto da Costa manda farpa ao Benfica após roubo das tarjas

“Hoje, o candidato, o sr. Villas-Boas disse que eu estava cansado, que estava gasto, que era uma candidatura para sair e fazer de um dos meus vice-presidentes um presidente. Eu não sei se estou gasto ou se não estou gasto. Mas eu ainda falo para vocês, sem precisar que me digam o que vou dizer e sem estar com o dedo a seguir as linhas“, afirmou Pinto da Costa recebendo aplausos dos presentes.

Enquanto Deus me der vida não me importo de lutar sempre pelo FC Porto e se tiver que morrer durante um mandato para mim não é problema. Problema é que o FC Porto seja sempre dos sócios e que continue a ganhar. Isso é que me preocupa. Ainda hoje fui ao Museu, vi muita a gente a admirar as taças e ninguém à procura de ver se os capitais próprios estavam positivos ou negativos“, acrescentou.

Temos de ser todos pelo FC Porto, não podemos cair em insultos. Eu sei que as pessoas, quando se ligam a mim, são imediatamente insultadas. Não respeitam nem as famílias, mas isso cada um se rege pelos seus princípios. Eu não vou insultar ninguém. Vou lutar para que o FC Porto seja dos sócios e faça os negócios que tem a fazer”, atirou ainda Pinto da Costa.

Veja também: A bicada de Félix a Simeone após vitória do Barça: ‘Se calhar…’

Sobre a decisão de voltar a candidatar-se à presidência do FC Porto, o atual presidente explicou: “Quando eu comecei a ver os movimentos de quem estava por trás de qualquer candidatura, que eu ainda não tinha percebido bem quem seria, mas sabia bem quem eram os mentores, quando sabia que por trás estava a NOS numa tentativa de recuperar o contrato que perdeu, e perdeu porque nos ofereceu 320 milhões e a MEO ofereceu 450. E se eu não desse opção pela MEO, então estava a roubar o clube“.

E prosseguiu sobre o tema: “Quando percebi que a estratégia também passava pelo que aconteceu no SC Braga, de aparecer um grupo de árabes, que por acaso seria o mesmo, a comprar 20% do FC Porto, que não precisaria de ir à Assembleia Geral, e que estava preparado para meter os 8% de Joaquim Oliveira no negócio, como fizeram em Braga… Porque quando compraram o SC Braga, compraram as ações de Joaquim Oliveira. Eu reconheço que era apetitoso. O FC Porto foi avaliado em 500 milhões, 8% são só 40 milhões. Só o Juca Magalhães é que poderia nos trazer um aporte destes. Mas eu disse não, isto não pode acontecer. Eu não vou permitir que o FC Porto seja vendido a quem quer que seja“. 

A seguir, o remate final: “Quando nós fizemos a SAD, o FC Porto tinha 40%. E temos vindo a fazer esforços e em vários anos e em várias ações, nós conseguimos hoje ter 74% da sociedade. Portanto, hoje, mais do que quando a SAD foi feita, a SAD é dos sócios do FC Porto“.

Veja também: O conselho de Luís Figo para João Félix finalmente explodir

O Adeptos de Bancada já está no YouTube com vídeos imperdíveis! Vai ficar de fora? Junte-se ao nosso 11 e subscreva o nosso canal aqui!

Deixe um comentário