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Pinto da Costa escolhe o melhor 11 dos 130 anos do FC Porto

Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto

O FC Porto celebra esta 5ª feira o 130º aniversário e Pinto da Costa foi convidado a escolher o melhor onze da história azul e branca.

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Mas antes de começar a sua eleição, o presidente dos dragões fez questão de deixar uma nota.

Nesta busca que fiz à procura do melhor 11 não incluí, para não haver melindres nenhuns, qualquer jogador do atual plantel. Senão, obviamente que o Pepe teria de lá estar“, começou por dizer, em declarações à Magazine Porto.

Pinto da Costa elegeu então o melhor onze.

Guarda-redes: “Vítor Baía. Foi um monstro na baliza, foi considerado o melhor guarda-redes da Europa e conquistou títulos, tanto no FC Porto como no Barcelona. Sem dúvida o maior”.

Lateral direito: “João Pinto, o eterno número 2 do FC Porto. Era de uma entrega total, mas tinha uma visão estratégica do jogo, como se posicionar para defender e sempre disponível para o ataque. É indiscutível.”

Dupla de centrais: “Tivemos grandes centrais ao longo da nossa história, mas escolheria o Ricardo Carvalho, que era de uma inteligência ao serviço do futebol, e o Aloíso, que foi um pêndulo durante muitos e muitos anos.”

Lateral esquerdo: “Branco. Foi um jogador fantástico, era um exímio marcador de livres, penso que aqui toda a gente estará de acordo.”

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Meio-campo: “Numa estrutura de três, António Oliveira, Deco e Madjer. São três mágicos da bola. O Oliveira tinha uma técnica e uma inteligência de jogo notáveis. O Deco foi o maior génio que passou pelo FC Porto e o Madjer, para mim, foi o jogador mais completo do mundo. Jogava bem de cabeça, chutava com os dois pés, driblava bem, era rápido, marcava livres, fazia golos. Não tinha nada que lhe faltasse para ser completo.”

Ataque: “À frente, teria um trio que me faz muitas saudades e que me daria muito jeito. Hulk na direita, um terror para as defesas e para os guarda-redes. O Fernando Gomes, um matador nato puro e de excelência. E o Futre, o genial Futre, que abria uma defesa e só ele sozinho fazia grandes jogadas e fazia a equipa ganhar. Tinha um jogo tão espetacular que as pessoas, na altura, até iam ao futebol para ver o Futre.”

O capitão: “João Pinto é um capitão histórico. Momentos que ficaram na história como a final de Viena, quando deu voltas e voltas ao estádio com a taça erguida bem alta, esse era o capitão ideal.”

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