Os especialistas dos diários desportivos O Jogo e A Bola e da rádio Observador analisaram o trabalho de André Narciso no Vizela-Sporting.
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Os especialistas são unanimes ao considerarem que ficaram duas grandes penalidades por assinalar a favor dos leões. Aos 68 minutos, todos consideram existir falta de Busnic sobre Coates. O outro lance surgiu aos 88 minutos, considerando que houve falta de Anderson sobre Marcus Edwards.
Veja as análises completas abaixo.
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A análise de Pedro Henrique
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A análise de Duarte Gomes
André Narciso viajou ao norte para dirigir o Vizela-Sporting. O setubalense tem qualidade, é bom árbitro. Teve boas decisões em momentos relevantes, mas também cometeu alguns erros a nível técnico e disciplinar. Não é possível acertar sempre e o mais importante é identificar falhas e procurar corrigi-las no futuro.
Segue análise técnica aos lances mais relevantes do encontro:
4′ Cabeceamento de Nuno Santos contra o braço esquerdo de Hugo Oliveira, que estava junto ao corpo e em posição legal. Lance bem analisado na área do Vizela.
11′ Bem André Narciso a identificar desde cedo possível retardar de recomeço por parte de Anderson. O aviso público para não reincidir foi para ele e para todos os outros jogadores.
13′ Golo do Vizela, marcado por Alberto Soro, que estava em posição legal (alguns colegas estavam adiantados, mas não tomaram parte ativa na jogada). Bem o árbitro assistente.
15′ Hjulmand entrou à bola de cima para baixo, com perna esticada e com a sola da bota à mostra. O médio atingiu depois a canela de Essende com negligência. Viu bem o cartão amarelo.
18′ Remate de Gyokeres, a um metro da linha de baliza, devolvido pela barra sem que a bola ultrapassasse (ou tocasse) na linha de baliza. O avançado sueco estava em posição legal.
30′ Golo bem anulado ao Sporting. Paulinho partiu de posição irregular, bem identificada pelo árbitro assistente. O avançado do Sporting foi depois derrubado por Anderson na área do Vizela, mas é a primeira infração que conta (essa é a regra em faltas consecutivas).
37′ Muito bem o árbitro a exibir o amarelo a Buntic, por demorar demasiado tempo a repor a bola em jogo (pontapé de baliza). O aviso já tinha sido dado ao minuto 11.
45+1′ Golo anulado ao Sporting, por fora de jogo de Paulinho. Decisão correta da equipa de arbitragem.
45+5′ Lebedenko agarrou ostensivamente a camisola de Paulinho, cometendo falta antidesportiva que devia ter sido sancionada com advertência.
45+7′ Golo legal do Sporting, da autoria de Gyokeres.
50′ Após passar a bola para Gyokeres (que estava em posição legal), Pedro Gonçalves caiu sobre a perna direita de Anderson, derrubando-o. Na sequência, o central do Vizela derrubou Gyokeres. De novo a primeira infração (fora de jogo) foi bem assinalada.
51′ Anderson agarrou Gyokeres de forma clara, impedindo que se pudesse posicionar em zona atacante. A infração devia ter sido punida com cartão amarelo.
57′ Golo legal de Paulinho, na sequência de um pontapé-livre da direita a punir rasteira de Anderson sobre o avançado do Sporting.
60′ Novo golo bem anulado na partida. Gyokeres estava adiantado quando Pedro Gonçalves fez a assistência na sua direção. Mais uma boa decisão da equipa de arbitragem.
62′ Essende, em posição legal, passou por Coates (houve contacto mútuo) mas sem cometer infração sobre o central uruguaio. Golo bem validado por André Narciso.
66′ Depois de novo agarrão a Gyokeres, Anderson foi bem advertido pela infração antidesportiva.
67′ Busnic, depois de ultrapassado por Coates, tentou agarrar o adversário e depois atingiu-o com a mão esquerda no rosto. A infração imprudente aconteceu na área do Vizela, foi clara (nas imagens) e justificava que fosse assinalado pontapé de penálti.
71′ Amarelo por exibir a João Escoval, após rasteirar de forma negligente as pernas de Gyokeres.
80′ Anderson tocou na bola e, na sequência do movimento, em Paulinho também. Não houve infração do defesa na sua área.
88′ Anderson usou o braço direito para carregar as costas de Marcus Edwards. Em simultâneo usou a perna direita para derrubar, em definitivo, o adversário. Nas imagens a infração foi clara e óbvia. Devia ter sido assinalado pontapé de penálti para a equipa lisboeta.
NOTA DO ÁRBITRO – 4
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