Carlos Carvalhal concedeu uma entrevista à agência noticiosa espanhola EFE, onde deu o seu parecer sobre a indefinição em torno do futuro de Cristiano Ronaldo no Manchester United.
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O técnico português, que esta época trocou o SC Braga pelos Al Wahda dos Emirados Árabes Unidos, revela que, se estivesse no lugar de CR7, optaria por rumar ao Bayern de Munique.
“O Cristiano é um jogador que tem uma capacidade enorme. Mantém-na. Agora está num momento em que quer lutar para estar na Liga dos Campeões e não na Liga Europa. Não sei o que vai acontecer, mas, onde quer que vá, vai jogar a um nível muito alto. Se eu estivesse na sua posição e pudesse escolher, iria para o Bayern de Munique, mas é uma opinião pessoal, não sei nada, não tenho falado com ele e não sei se será possível ou não“, afirmou.
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Carlos Carvalhal revela também aquilo que entende serem as grandes vantagens para Ronaldo em mudar-se para a Bundesliga.
“Mas aí teria a possibilidade de ser campeão noutro país, de poder ser o goleador da prova e de lutar pela Liga dos Campeões. Ainda tem desafios, está a bater marcas e tem alguns recordes por superar. Vai tentar conseguir isso até ao limite das suas forças. Quando entender que já não pode, retira-se, mas ainda não chegou o momento”, referiu.
Errado! Segundo a minha ótica e a de muitos mais, a era do CR7 já terminou. Ele está convicto de que não, pois não sabe medir as distância do tempo. O seu fulgor, como é evidente, já não é o mesmo. Corre muito menos e falha muitas oportunidades de golo, contrariamente ao tempo em que a sua juventude imperava. Não lhe falta a vontade, mas faltam-lhe outros atributos, que são essenciais para a vida de um jogador de “top”. Cristiano Ronaldo está-se a querer enganar a si próprio, sem saber o mal que isso lhe causa. Jogar num grande clube, como o Bayern ou outro equivalente, está fora de questão, pois já disseram, perentoriamente, que tal não é possível. CR7 é um jogador que gosta de jogar a tempo inteiro e não iria assimilar a ideia de ficar no banco dos suplentes, para jogar 20 ou 30 minutos. Perante todo este conjunto de situações, CR7 terá, embora lhe custe muito, visto que o futebol sempre foi e continua a ser uma grossa fatia da sua vida, de se tentar render às evidências, à semelhança de outros craques. A vida não é eterna e não se compadece com todo este tipo de paixões desmesuradas.