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Luís Gonçalves ataca João Neves e questiona arbitragem de jogos do Benfica

Luís Gonçalves, dirigente do FC Porto, e João Neves, médio do Benfica.

Luís Gonçalves, administrador da SAD do FC Porto, expressou preocupações sobre a atuação de Fábio Melo enquanto VAR, desta vez incidindo sobre a sua performance no jogo Benfica contra Famalicão. Gonçalves sugere que possam existir motivações questionáveis por trás das decisões tomadas por Melo, particularmente num lance que poderia ter alterado o rumo do jogo na Luz, onde um penálti claro a favor do Famalicão não foi assinalado.

O penálti não foi assinalado e o VAR também não estava lá, estava esquecido. Não sei se é um problema de família nesse caso, a verdade é que o VAR Fábio Melo, mais uma vez, tomou a decisão que tomou não sabemos porquê ou se calhar sabemos… pelo menos acredito que sim, mas a verdade é que estava 1-0, houve um penálti claríssimo, o jogador estava isolado e levou com a mão nas costas, foi empurrado, depois é que o Benfica ganhou por 3-0. Naquela altura, poderia ser 1-1, mais uma vez é uma decisão que não entendemos, são decisões fáceis, só quando estão a apitar o FC Porto é que essas decisões não aparecem da mesma forma“, afirmou, para depois recordar os jogos das águias com o Rio Ave e o Boavista.

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“Há outro jogo onde isso aconteceu, o Benfica tem jogado muitas vezes contra dez, nos jogos em casa há sempre qualquer coisa que faz com que os jogadores da equipa adversária levem o segundo cartão amarelo… Aconteceu isso com o Aderlan Santos, do Rio Ave, o resultado também estava 1-1 e há um segundo amarelo. O primeiro amarelo tinha sido mal mostrado, toda a gente sabe disso. No jogo frente ao Boavista, o primeiro golo do Benfica começa numa falta do Morato que não foi assinalada. Nem o quarto árbitro, nem o árbitro assistente, ninguém viu, nem o VAR… São estas coisas que se vão acumulando e que vão fazendo esta diferença. Depois, olhamos para a classificação e dizemos ‘o FC Porto está a seis pontos de um e vai estar a sete do outro’, é inacreditável. Isto não é a verdade do campeonato, esta não pode ser a verdade do campeonato. Com todos estes casos que contei, não pode ser a verdade do campeonato, alguém tem que olhar para isto e perguntar ‘o que é que se está a passar aqui?’”, questionou.

O administrador portista aponta para uma tendência de decisões arbitrais que, na sua perspectiva, favorecem determinadas equipas, afetando a verdade desportiva do campeonato. Referindo-se a várias situações de jogos do Benfica, Gonçalves destaca o tratamento diferenciado que acredita ser dado às equipas adversárias, nomeadamente através da expulsão de jogadores que enfrentam o Benfica, e critica o número desproporcional de cartões amarelos mostrados ao FC Porto em comparação com o Benfica, sugerindo uma falta de uniformidade nos critérios arbitrais.

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Esta não é a primeira vez que o desempenho de Fábio Melo como VAR é colocado em questão pelo FC Porto, com críticas anteriores a ressaltar decisões que teriam prejudicado diretamente os dragões. Gonçalves questiona abertamente o que considera ser uma acumulação de erros e omissões que impactam a classificação e a perceção da competitividade no campeonato português.

Além disso, o administrador da SAD do Porto lamenta o que considera ser um tratamento injusto dos jogadores portistas por parte da arbitragem, exemplificando com cartões amarelos mostrados a Francisco Conceição e comentários sobre a suposta proteção de que gozaria João Neves, comparando-a com a que Pizzi teria tido no passado.

“Os nossos jogadores estão revoltados pelo tratamento que têm. Por exemplo, os amarelos mostrados ao Francisco Conceição, que são uma coisa inacreditável, o Francisco não pode fazer nada e leva logo amarelo, depois, noutros casos, como o João Neves, que é bom jogador, que parece que tem uma proteção como há alguns anos o Pizzi tinha. Pode ter as entradas que tiver que está sempre tudo certo, é sempre o empenho, encontra-se sempre palavras para isso. Isso reflete-se no número de amarelos. O Benfica tem 39 cartões amarelos, temos 63 com o mesmo número de jornadas, é inacreditável. O que temos de diferente? Acho que é só a cor das camisolas, não faz sentido. Os critérios não estão a ser iguais. É altura de as pessoas estarem atentas, o presidente já foi falar com o Conselho de Arbitragem, mas pelos vistos não chegou. Estamos a ficar cansados. Eu, que estou no banco, já tenho sofrido as injustiças de algumas decisões, depois apareço às vezes em atitudes menos corretas, é verdade, mas é depois de ter sido expulso, muitas vezes sem razão. Desta vez levei um amarelo porque disse ‘isto foi um desastre’“, referiu.

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Luís Gonçalves garante que o FC Porto continuará a lutar pela liderança do campeonato, sublinhando a crença e a união dentro do clube como elementos chave para superar as adversidades. Esta posição reflete o estado de alerta do FC Porto quanto à integridade do campeonato português, exigindo atenção e ação por parte das entidades competentes para assegurar a equidade e a verdade desportiva.

A única coisa que pode mudar é cada vez sermos melhores do que os outros, é a única coisa que nos pode levar a ganhar, é que nós continuamos a acreditar e isso eles podem ter a certeza, nós continuamos a acreditar e vamos dar luta até final, isso é o que podemos prometer aos nossos sócios, simpatizantes, aqui dentro nós estamos todos, desde o presidente, treinador, que é fundamental, os jogadores, estamos todos empenhados em demonstrar que somos a melhor equipa e isso não temos dúvidas“, concluiu.

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