Guélor Kanga, jogador internacional gabonês e atualmente no Estrela Vermelha da Sérvia, está no centro de uma polémica insólita relacionada com a sua idade e identidade. A Confederação Africana de Futebol (CAF) convocou Kanga para prestar esclarecimentos sobre alegações de que nasceu quatro anos após a morte da sua mãe.
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De acordo com os documentos apresentados pela federação gabonesa de futebol e pelo próprio jogador, incluindo o seu passaporte, Kanga teria nascido no Gabão a 1 de setembro de 1990, o que o tornaria atualmente com 33 anos. No entanto, em 2021, a federação da RD Congo acusou a homóloga gabonesa de falsificação de documentos, alegando que Kanga seria, na realidade, Kiaku-Kiaku Kianga, nascido em Kinshasa, RD Congo, a 5 de outubro de 1985. Esta alegação ganhou força quando uma investigação revelou que a mãe do jogador faleceu no início de 1986, quatro meses após a data de nascimento alegada por Kianga, o que o faria ter 38 anos.
A CAF iniciou uma investigação e agora exige que Guélor Kanga compareça perante o seu Conselho Superior para esclarecer a situação. Caso se comprove a falsificação de documentos, o Gabão poderá enfrentar sanções severas, incluindo a possibilidade de ser impedido de participar nas edições de 2025 e 2027 da CAN. A federação gabonesa não enfrenta penalizações para a edição atual do torneio, que começa no dia 13.
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Guélor Kanga, com 64 internacionalizações e três golos marcados pela seleção do Gabão, é uma figura chave na equipa, que conta também com estrelas como Aubameyang, do Marselha, e Mario Lemina, do Wolverhampton. Este caso coloca em xeque a integridade da federação gabonesa de futebol e representa um desafio significativo para a CAF na sua missão de apurar a verdade dos factos.
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