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Fernando Santos reage ao difícil sorteio da Liga das Nações para Portugal

Fernando Santos técnico que orienta a Seleção Nacional

Fernando Santos reagiu ao sorteio da Liga das Nações, que ditou que Portugal tivesse pela frente Espanha, Suíça e República Checa.

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O selecionador nacional procurou chamar a atenção para a valia dos adversários e refere que não havia muito por onde escolher, uma vez que considera que estavam ali a nata do futebol europeu.

Nestes sorteios ninguém quer ninguém, pois está ali a nata da Europa, os primeiros classificados… Neste sorteio não vale a pena antecipar favoritos, porque até lá muita coisa vai mudar, as equipas estão em mudança. É um grupo muito consistente. A Suíça não se pode excluir, tem mostrado qualidade e provocou a ida da Itália ao playoff [do Mundial]. São equipas de grande qualidade. Portugal tem de estar preparado para isso”, afirmou em declarações ao Canal 11.

Fernando Santos lembrou também as dificuldades associadas ao facto de a competição se disputar em junho e setembro do próximo ano.

É uma prova muito rápida. Serem seis jogos num espaço curto torna tudo menos previsível. Depende muito como se chegar, porque são janela difíceis. O fim de época, com o cansaço, e aí Portugal e Espanha tendo muitos jogadores em campeonatos fortes, que normalmente chegam às finais das grandes competições de clubes, é sempre um momento difícil de forma. Aconteceu isso no Euro, com vários jogadores a chegarem com a performance física que não era desejável. Setembro depois é o contrário, é quando estão a começar. Depende do momento de forma e isso vai contar”, referiu.

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O selecionador nacional considera que há diferenças em relação ao Euro 2020, mas que não será por aí que Portugal não irá cumprir com o esperado.

Aí há crescimento na prova. Não havendo tempo para treinar tanto, há crescimento no jogo, dá para corrigir de jogo para jogo. Aqui nestas janelas é muito difícil. Corriges num jogo e depois jogas meses depois. Mas não é por aí. Na primeira edição chegámos à final e ganhámos. Na segunda fizemos uma qualificação muito boa, que depois acabou por pender para a França – e depois até venceu o torneio. Agora estamos totalmente concentrados no playoff, que é o fundamental e o nosso primeiro objetivo, mas depois pensaremos na Liga das Nações. Temos algo a dizer, não é uma competição menor, cada vez mais é maior. E Portugal já tem o seu nome inscrito”, concluiu.

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