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FC Porto explica blackout à TVI e aponta o dedo ao principal culpado

Sérgio Conceição, treinador do FC Porto

Na sequência da vitória do FC Porto sobre o Arsenal por 1-0, na última noite de quarta-feira, pela Liga dos Campeões, surgiu uma notável ausência de representantes do clube na zona de entrevistas rápidas providenciadas pela TVI/CNN. A situação, que deixou muitos a questionar o motivo por trás do silêncio do Porto, foi esclarecida através da newsletter oficial do clube, Dragões Diário, esta manhã.

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O comunicado do FC Porto inicia com uma nota de triunfo: «A justiça tardou, mas confirmou o que já se sabia: na Europa só dá Porto», uma clara referência à qualidade e ao desempenho do clube nas competições europeias.

O golo do triunfo não caiu do céu e correspondeu à materialização da superioridade azul e branca na criação de oportunidades. Como já aconteceu várias vezes em jogos deste nível, Sérgio Conceição foi autor de uma lição tática que deixou em branco uma equipa que tinha marcado 21 golos nos cinco jogos anteriores“.

Seguidamente, a newsletter faz menção a declarações de figuras centrais na vitória contra o Arsenal, incluindo Galeno, autor do único golo da partida, Diogo Costa, Alan Varela e o técnico Sérgio Conceição. Importante notar que estas declarações não foram concedidas à TVI/CNN, fato que o FC Porto fez questão de sublinhar.

Note-se que nenhuma destas declarações foi prestada à TVI. Na sequência do insulto ao FC Porto feito pelo diretor-geral da estação e antigo vice-presidente do Benfica, o clube optou por não participar na flash interview do canal e deu conta disso à UEFA“.

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O motivo por trás desta decisão remonta a um incidente ocorrido no fim de semana anterior, durante uma gala da TVI, onde José Eduardo Moniz, diretor-geral da estação e ex-vice-presidente do Benfica, teria proferido comentários considerados desrespeitosos em relação ao FC Porto. Em resposta, e como forma de protesto, o clube optou por se abster de participar na flash interview do canal, comunicando previamente a sua posição à UEFA.

Esta posição tomada pelo FC Porto reflete não só a tensão existente entre o clube e determinados sectores da comunicação social, mas também o respeito que exigem enquanto instituição. A decisão de se distanciar das entrevistas rápidas após um jogo tão importante sublinha a seriedade com que o clube aborda as questões de respeito e dignidade, marcando uma posição firme contra o que consideram ser tratamentos injustos ou desrespeitosos.

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Este episódio adiciona mais um capítulo à longa história de rivalidades não apenas desportivas, mas também mediáticas, reforçando a ideia de que o futebol português vive não só dentro, mas também fora das quatro linhas. A reação do FC Porto à situação evidencia a complexa relação entre os clubes de futebol e os meios de comunicação, num contexto onde a imagem e a comunicação assumem um papel cada vez mais central no desporto moderno.

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