Nacional

Expulsão perdoada ao Benfica em Braga? Penáltis por assinalar?

Lance entre Morato e João Moutinho no SC Braga-Benfica.

Os especialistas de arbitragem dos diários desportivos O Jogo e A Bola e da rádio Observador analisaram o trabalho de Luís Godinho no SC BragaBenfica.

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Aos 14 minutos, os bracarenses reclamaram de uma grande penalidade por marcar por mão na bola de João Neves ao cruzamento de Bruma. Contudo, os especialistas consideraram acertada a decisão do árbitro em não marcar penálti, uma vez que o médio do Benfica tinha os braços junto ao corpo quando a bola lhe acertou.

Aos 43 minutos foi a vez dos encarnados pedirem penálti por falta de José Fonte sobre Tengstedt. Mais uma vez, a decisão foi correta na ótica dos especialistas.

Aos 55 minutos os arsenalistas pediram o segundo amarelo a Morato, por falta sobre João Moutinho. Mas os especialistas defendem que não havia razão para expulsão.

Aos 81 minutos os minhotos voltam a pedir uma grande penalidade, após lance na área encarnada entre Morato e Bruma. Os especialistas defendem que o defesa das águias não fez qualquer falta neste lance.

Finalmente, aos 90+7 minutos houve dúvida sobre uma eventual grande penalidade de Vítor Carvalho sobre Gonçalo Guedes, mas o corte do médio bracarense é limpo.

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Veja as análises abaixo.

Análise de Pedro Henriques

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Análise de Duarte Gomes

Luís Godinho arbitrou o SC Braga/SL Benfica deste domingo. Artur Soares Dias foi o VAR. Godinho fez um excelente trabalho, num jogo sempre difícil de dirigir. Nota para a etapa inicial, que teve quase 70% de tempo útil e apenas 6 faltas assinaladas. Muito bom!

O único senão (seguramente não da sua responsabilidade): o jogo começou com cinco minutos de atraso. A este nível é inaceitável.

Segue análise técnica aos lances mais relevantes do encontro:

2′ – Morato podia e devia ter evitado contacto tão antidesportivo em fase prematura do jogo. O central encarnado era dono da jogada e a bola estava perto do relvado. O braço direito não tinha que esticar na direção da cara de Álvaro Djaló. Amarelo bem exibido.

3′ – Lance de contra ataque rápido, com Kokcu a servir Tengstedt para o primeiro golo da partida. O árbitro assistente viu bem: o avançado dinamarquês partiu de posição legal.

12′ – Golo bem anulado ao Benfica, após excelente intervenção do árbitro assistente: no momento do passe de Di Maria, Rafa estava adiantado em relação ao penúltimo adversário. Fora de jogo bem assinalado.

14′ – Bruma cruzou da direita bola que foi desviada pelas mãos de João Neves. O médio encarnado estava muito perto do adversário e tinha os dois braços encolhidos e junto ao corpo, em posição claramente defensiva, de proteção para possível impacto. Lance legal e bem analisado na área do Benfica.

27′ – Nova decisão correta de Godinho: Staatci agarrou Tengstedt, impedindo-o de entrar na sua área de forma prometedora. A infração foi bem sancionada com cartão amarelo.

28′ – Otamendi quase desviou para golo (à boca da baliza de Matheus), estando em posição regular quando Di Maria executou o pontapé-livre da direita.

44′ – Ricardo Horta desviou remate de Álvaro Djaló, quase fazendo golo na baliza adversária. O avançado estava em posição legal. Esteve bem o árbitro assistente.

54′ – Di Maria desviou para canto bola cruzada por Bruma. O pontapé de baliza foi mal assinalado, talvez porque o árbitro assistente estava atrasado em relação ao local ideal para avaliar.

55′ – Pediu-se segundo cartão amarelo para Morato, mas sem razão. O central fez falta a meio campo (sobre João Moutinho), mas o lance não era passível de ação disciplinar.

64′ – Musa puxou o braço de Bruma, desequilibrando o adversário de forma irregular. O lance devia ter sido sancionado com pontapé-livre favorável ao SC Braga.

68′ – Golo bem anulado ao Braga: no momento do passe de João Moutinho, Ricardo Horta estava ligeiramente adiantado em relação a António Silva, ali o penúltimo defensor. A tecnologia confirmou a distância: 11cms. Nova excelente decisão do árbitro assistente Pedro Mota.

75′ – O único erro evidente de Godinho: antes do contacto “perna na perna” (entre Peter Musa e José Fonte), o avançado croata pisou o pé direito do central, por chegar tarde à dividida. Era o jogador do Benfica e não o defesa do Braga quem devia ter visto o amarelo por infração negligente.

81′ – Bruma simulou sofrer falta que Morato nunca cometeu. A queda do jogador bracarense na área encarnada devia ter sido sancionada com advertência. É justo afirmar que, em campo e naquele local, é muito difícil ter essa percepção. Mais importante: o árbitro acertou ao não assinalar pontapé de penálti.

89′ – Trubin viu o amarelo por retardar deliberadamente o recomeço de jogo. Este tipo de cartões são inócuos nesta fase do jogo, mas a verdade é que é quase sempre nesses instantes que os jogadores incorrem nessas práticas.

90+4′ – Vítor Carvalho foi advertido por discordar com decisão do árbitro.

90+5′ – Amarelo exibido a Otamendi, por retardar o recomeço de jogo (ou por protestos). As imagens não esclareceram.

90+7′ – Vitor Carvalho tocou apenas na bola, não cometendo infração sobre Gonçalo Guedes. Excelente análise de Godinho em lance ocorrido na área bracarense.

Nota – 8

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