O Manchester United vive um período conturbado, com a equipa a apresentar resultados muito abaixo das expectativas e o treinador Erik ten Hag sob forte pressão. Com a equipa a ocupar apenas o 13.º lugar na Premier League, cresce a especulação sobre uma possível saída do técnico neerlandês. No entanto, o despedimento de Ten Hag poderá ter consequências financeiras significativas para o clube, envolvendo uma indemnização de cerca de 21 milhões de euros.
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Ten Hag, que chegou ao Manchester United com grandes expetativas após uma temporada de sucesso no Ajax, não tem conseguido estabilizar a equipa inglesa, que já falhou a qualificação na Liga dos Campeões e tem apresentado exibições irregulares na Premier League. O treinador renovou o seu contrato no final da temporada anterior, depois de vencer a Taça de Inglaterra, o que fez aumentar o valor da indemnização em caso de rescisão.
Além da elevada compensação ao treinador, o clube enfrenta um desafio ainda maior: a necessidade de cortar custos internos. A multinacional INEOS, liderada por Sir Jim Ratcliffe, assumiu recentemente o controlo do clube e implementou um plano de reestruturação que resultou no despedimento de 250 trabalhadores. Este corte visava poupar cerca de 10 milhões de euros por ano, mas o valor necessário para despedir Ten Hag equivale a metade dessa poupança.
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Se o clube avançar com o despedimento, será uma das maiores indemnizações da história do futebol, só atrás de casos como o de Antonio Conte no Chelsea, que recebeu 30 milhões de euros, e de José Mourinho, que recebeu 18 milhões de euros em duas saídas de clubes ingleses.
Atualmente, surgem nomes como Thomas Tuchel e Massimiliano Allegri como possíveis sucessores de Ten Hag, mas o Manchester United terá de avaliar cuidadosamente o impacto financeiro e desportivo antes de tomar uma decisão final.
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