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“Conheço Conceição desde 2006 e nunca o vi tão abalado”

Sérgio Conceição, treinador do FC Porto

Ontem decorreu a segunda sessão do julgamento relativo ao processo de difamação interposto por Sérgio Conceição, depois de ter sido publicamente apelidado de “javardo” por parte de Seixas da Costa em 2019, na sua página do Twitter.

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Nesta sessão, foram inquiridas duas testemunhas arroladas pelo advogado do treinador do FC Porto: Siramana Dembelé, seu adjunto, e Carlos Oliveira, bancário de 54 anos e amigo de muitos anos.

Abaixo veja os respetivos testemunhos.

Dembelé

Conheço o Sérgio Conceição desde 2006 e nunca o vi tão abalado como depois de o senhor embaixador escrever nas redes sociais que ele era um javardo”.

Sou amigo do Sérgio e o único da equipa técnica que o trata por tu. No início de tudo isto, por ser francês, não percebia muito bem e por isso perguntei-lhe o que era um javardo. Ele disse-me que o estavam a tratar como um porco, como uma pessoa sem educação e que não era uma crítica ao Sérgio enquanto treinador. Ficou muito tocado na sua honra porque entendeu o comentário como um insulto à sua pessoa, à sua família e aos seus valores”.

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Carlos Oliveira

O Sérgio é espontâneo, mas genuíno. Ele não queria acreditar, nem percebia a razão como alguém que é um ilustre representante da nação e está fora do contexto do futebol o caracterizou daquela forma”.

A 3ª sessão do julgamento está agendada para o próximo dia 29 de abril, onde serão ouvidas as testemunhas a favor de Seixas da Costa: José Vera Jardim, António Lobo Xavier, José Matos Correia e a ex-ministra da cultura Isabel Pires de Lima.

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