Na conferência de antevisão ao jogo com o Chelsea, a contar para a 1ª mãos dos quartos de final da Liga dos Campeões, Sérgio Conceição está ciente das dificuldades que o FC Porto enfrentará diante dos londrinos.
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No entanto aponta para a qualidade da sua equipa, que pode fazer a diferença.
“É um adversário diferente em muitas coisas, naquilo que é a sua dinâmica, o seu processo ofensivo, processo defensivo… Nos próprios esquemas táticos é diferente da Juventus, que defrontámos antes. Podemos comparar a valia das duas, são das melhores equipas do mundo, habituadas a jogar ao mais alto nível, com jogadores que dispensam apresentações. Estamos conscientes de uma tarefa muito difícil, mas temos a nossa equipa pronta, num clube histórico, sem um orçamento nem pouco mais ou menos parecido com o dessas equipas, mas temos qualidade de jogo e a qualidade pode ver-se de várias maneiras. Sem ter muita bola apresentámos uma qualidade fantástica contra a Juventus, por exemplo”, lembrou.
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A diferença de orçamentos entre as duas equipas é abismal, mas o treinador dos dragões não acredita em impossíveis.
“Na vida não há impossíveis, vão-se defrontar duas equipas, cada uma com as suas valias, cada uma com a sua ideia de jogo, bem patente no que é a demonstração que o Chelsea e o FC Porto fazem semanalmente. Olhamos para o Chelsea e sabemos que será um teste muito mais competitivo do que temos em Portugal, mas não olhamos para os 25 milhões de euros que gastámos e para os 250 milhões que eles gastaram. Se vamos pensar nisso, na nossa Liga podiam pensar o mesmo. Entram 11 contra 11 e, podendo variar pela estratégia, nunca há impossíveis. Aqui é o mesmo. Não é impossível passar.
Acreditar faz parte desta casa. Quem não acreditar não pode vestir esta camisola. Essa ambição de ir mais longe, de seguir em frente, todos temos aqui”, referiu.
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Na passada jornada da Premier League, o Chelsea foi surpreendentemente goleado pelo West Bromwich em casa por 2-5. Contudo Conceição olha para este resultado com muita desconfiança.
“Os treinadores quando perdem um jogo naquelas condições… O Chelsea tinha sido muito competente até então. É uma equipa forte. Estas derrotas servem de alerta. Eu preferia que eles tivessem ganhado o último jogo. Estas situações fazem tocar a sirene e deixam toda a gente mais alerta para o perigo. Não gosto muito destas derrotas. Mas é o que é”, afirmou.
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Por último o técnico dos azuis e brancos abordou as ausências de Mehdi Taremi e Sérgio Oliveira.
“Nós olhamos para o que somos, obviamente também a partir da estratégia para o jogo e do adversário que teremos pela frente. Poderá haver uma nuance ou outra para amanhã [quarta-feira]”, concluiu.
