Na conferência de imprensa de antevisão ao FC Porto-Marítimo, Sérgio Conceição foi confrontado com o antijogo que a equipa de Lito Vidigal pode adotar para travar os dragões.
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Recorde-se que na passada jornada o Tondela queixou-se das constantes paragens no jogo por parte do Marítimo e de outro tipo de artimanhas para não se jogar futebol.
No entanto Conceição acredita que tal não se vá verificar na partida de amanhã.
“Conheço o Lito há alguns anos. Para lá da inteligência que ele tem, em termos táticos também a tem e saberá fazer o seu melhor. Confio na sua inteligência para não fazer algo que envergonha o futebol português. Somos das ligas com menos tempo útil de jogo.
Isso é um problema que merecia outro tipo de discussão. Poderão haver vários motivos para que esses dados sejam o que são.
O que eu espero é que neste tipo de situações haja coragem por parte dos árbitros, para dar 15 ou 20 minutos a mais no final do jogo. Há situações que não podemos passar por cima delas.
Poderá haver um jogador no chão e não podemos deixar a equipa médica entrar. O árbitro é que tem de perceber. Não quero amarelos aos adversários ao minuto 90. Não vale a pena. Neste momento, quero acabar este tema como comecei. Pelo que conheço do Lito, nunca necessitou de antijogo para ser competitivo“, afirmou.
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Uma das dúvidas para a partida de amanhã é Agustín Marchesín. O guardião argentino está a contas com uma contusão na grade costal.
“Acho difícil a recuperação, hoje não trabalhou. Trabalhou no ginásio com o departamento médico, vamos ver, mas vai ser difícil“, referiu.
Cláudio Ramos, que chegou esta época para reforçar a baliza do FC Porto, também está lesionado com uma mialgia na coxa direita. Assim Diogo Costa é único guarda-redes da equipa principal disponível para ir a jogo.
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Reação de Sérgio Conceição ao sorteio da Liga dos Campeões
Conceição também reagiu ao sorteio da Liga dos Campeões, destacando o equilíbrio do grupo.
“Não queria muito fugir do jogo de amanhã, mas é um grupo extremamente equilibrado. Vem-me à cabeça tantos treinadores portugueses estarem nesta fase da Champions, o que é excelente para a escola de treinadores portugueses. A análise a cada um dos adversários deixarei para mais tarde.
Mas o [Manchester] City, pelo orçamento… Tem sido nos últimos tempos um clube que investiu muito, com um orçamento fora do normal.
O FC Porto, dos três, é o clube que tem mais presenças na Champions, é um histórico e tem sempre a sua palavra a dizer na passagem à fase seguinte e depois temos o campeão grego, que são [as equipas gregas] sempre equipas interessantes e o Marselha, que eu conheço, de um campeonato onde já trabalhei e também com um treinador português.
É um grupo equilibrado, depois entramos no pormenor mais lá para a frente”, concluiu.
