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Bruno de Carvalho faz revelações bombásticas sobre Alcochete e arrasa Varandas (Vídeo)

Bruno de Carvalho, antigo líder do Sporting

Bruno de Carvalho voltou a abordar, no Big Brother Famosos, o caso da invasão a Alcochete que contribuiu para a sua saída da presidência do Sporting e expulsão de sócio do clube, numa conversa com o cantor Leandro e com o DJ Hugo Tabaco.

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O antigo presidente do Sporting começou por apontar o dedo a figuras do Benfica que transmitiram uma imagem sua que considera não corresponder à verdade.

No mundo do futebol, há gente tão reles como esse [Pedro] Guerra, o [Rui] Gomes da Silva. Temos família, meu! Temos clube, mas não exageremos“, começou por dizer.

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Posteriormente negou a ideia de que contribuiu para o escalar da violência no futebol português.

Ficaste com uma ideia, de certeza, de que o Bruno de Carvalho incutia violência. Pega em Alcochete e mete de parte: houve julgamento, falou-se durante dois anos, a juíza viu tudo ao pormenor, esquece. Antes de Alcochete, cinco anos e meio, jogadores ou não jogadores diz-me uma cena de violência que tenha acontecido nos meus cinco anos e meio“, referiu.

E deu exemplos de episódios em que os adeptos do Sporting foram alvo de violência promovida por adeptos do Benfica.

Um adepto do Sporting esfaqueado em Guimarães, um adepto do Sporting esfaqueado por adeptos do Benfica junto ao McDonald’s da BP em Alvalade, um adepto do Sporting morto, há aquela cena dos casuais no Porto mas que foi uma desgraça porque tu viste a capa e dizia ’40 e tal pessoas no hospital’”, referiu.

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“Eram todas do Sporting, todas! As cenas que tu vês – e eu critico o que eles fizeram – e agora vamos então dizer o que aconteceu naquele dia e não é o que relataram: a partir de uma certa altura – e bem – há cordão de segurança da polícia para as claques e adeptos que queriam ir seguros. Um conjunto de gajos do Sporting, como há por exemplo nos ‘No Name’, dizem: ‘nós não vamos no cordão, vamos sozinhos’. E iam pela rua abaixo, começaram a levar pedradas dos viadutos, garrafadas. E tu viste imagens deles a abalroarem: claro, estavam a fugir, estavam a tentar safar-se porque escorriam sangue por todo o lado, isto há imagens, as pessoas são burras e a polícia ainda lhes batia“, disse.

“Esquece Alcochete, nunca houve uma cena de violência e eu sou o gajo que incutiu violência no desporto nacional, não houve uma cena de violência. Sabes que violência eu incuti no desporto? Zero. E depois eu sou um gajo que incute violência! E sabes porquê? Chama-se sportinguistas, são tolos e não estão habituados a pensar“, desabafou.

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Bruno de Carvalho abordou a invasão à Academia de Alcochete, defendendo que não foi ele que promovei esse episódio e que o único beneficiário foi Frederico Varandas.

O que é que eu ganhei com Alcochete? E porque é que se comete um crime para dar zero? Já percebeste que quem ganhou [com Alcochete] está lá? O meu mérito é continuares a falar do Sporting, porque tu esqueces do estado em que estava o Sporting. Se tu ainda falas do Sporting, podes agradecer ao maluco”, atirou.

O ex-líder dos leões lembra também a falta de apoio por parte dos sportinguistas, aquando da sua detenção.

Quando eu fui detido, sabes quantos sportinguistas me foram apoiar à porta do quartel da GNR? Eu contei-os um a um: ZERO!“, disse.

Bruno de Carvalho revelou igualmente alguma mágoa pela forma como foi expulso de sócio, sem ter tido a oportunidade de se defender.

Eu fui expulso do clube e vocês nem quiseram ouvir. Eu fui condenado em duas Assembleias Gerais e vocês nem quiseram ouvir […] Eu não consegui ir à Assembleia Geral defender-me, as pessoas decidiram a suspensão e a expulsão sem me ouvir. Decidiu o Rogério Alves e os sportinguistas disseram que sim, no mínimo ouviam-se, foram cinco e meio que dei tudo, da minha vida que abdiquei“, relatou.

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Por último revelou que não abdicou do prémio que tinha direito por parte do clube.

Digam a verdade: durante 6 meses decidi não ter ordenado, porque estava a despedir pessoas e decidir dar o exemplo enquanto líder, digam que quando saí do Sporting dei um cheque de 100 mil euros. Ao dia de hoje, dava era o caraças porque vocês não mereceram nada do que eu fiz”, concluiu.

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