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Amorim reage à proposta de 85M€ por Gyökeres: ‘Pensei logo…’

Rúben Amorim em conferência de imprensa antes do jogo do Sporting na Liga dos Campeões

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Vizela, Rúben Amorim alertou para as dificuldades que o Sporting irá encontrar diante dos vizelenses e revelou o que espera da 2ª volta do campeonato.

O que transmitimos aos jogadores foi que o último resultado do Vizela é muito enganador. Uma equipa que faz 33 remates, que tem mais posse de bola que os adversários e que tem uma excelente ideia. Foi surpreendente um treinador chegar e meter logo uma equipa a jogar em posse, com o guarda-redes às vezes no meio-campo, que também traz riscos. Acho que têm um excelente treinador, jogadores como o Samú, o Nascimento, o Essende… Fiquei bastante surpreendido e o foco foi mostrar aos jogadores, com imagens, que nem sempre no futebol o resultado conta a história toda. Um jogo difícil, temos de perceber que as condições que estiveram em Chaves também podem acontecer em Vizela. Temos de ganhar o jogo da maneira que for, ter o espírito, e será um jogo difícil. As equipas, mesmo a lutar pela vida no campeonato, têm uma identidade forte. Espero uma 2.ª volta ainda mais difícil do que a 1.ª. Cada jogo tem a sua história e não interessa a classificação, ganhando ninguém nos ultrapassa“, afirmou.

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O técnico leonino foi convidado a reagir à proposta de 85 milhões de euros do Chelsea por Viktor Gyökeres, reiterando que o sueco só sai a meio da temporada pelo valor da cláusula de rescisão.

Não sei nem perguntei ao [Hugo] Viana. Obviamente que fui informado da notícia e assim que disseram 85 pensei ‘não chega’. Só chega aos 100. A meio da época, só sairá pela cláusula. Como não podemos controlar isso, sinto-me bastante tranquilo porque não podemos fazer nada. Obviamente que temos de ver o impacto que o Viktor tem na equipa, teríamos de mudar muita coisa, e daí o esforço da direção de só deixar sair pela cláusula jogadores que não podemos perder. Apenas ouvi o número, pensei que não chega e segui em frente. Hoje em dia, obviamente que há clubes que podem pagar 100 milhões, mas isso não controlamos. Estou certo que poderá haver propostas no verão, esta não sei porque ainda não falei com o Viana. Neste momento em janeiro, parece-me difícil que alguém venha bater os 100 milhões“, referiu.

Amorim foi ainda questionado sobre a possibilidade de Gyökeres renovar contrato e aumentar a cláusula de rescisão para os 120 milhões de euros.

“Também não me falaram nada disso, o Viana costuma falar sobre isso. Não é o jogador que precisa de mais ajuda. Há jogadores aqui como o Inácio, o Nuno Mendes quando cá estava, que precisavam de mais ajuda do treinador. O Viktor não. Mas obviamente que aumentar cláusulas estou de acordo. Envolve muita coisa. São 100 milhões ainda. Nem sabemos se os 85 são verdadeiros, mas acho que estamos confortáveis neste momento“, disse.

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O treinador do Sporting abordou ainda o facto de o goleador sueco não marcar há duas partidas.

É como o Pote. Disseram tantas vezes que não estava a marcar, e está prestes a atingir os números de outras épocas. O Viktor dá muito mais do que golos. Tem de ter sempre dois jogadores com ele, principalmente contra equipas que jogam subidas. Ele é o jogador que fica mais zangado – de longe – por não marcar, e não quero que fique ansioso por isso. Mas já esteve três jogos sem marcar. É um jogador muito alegre, já tem maturidade. Os adeptos não precisam de estar ansiosos. Nós, ganhando os jogos, eles ficam contentes e nada preocupados. O clube quer manter o Viktor, o que sabemos é que, no fim da época, todos os clubes em Portugal precisam de vender. Neste momento é só pela cláusula, não vamos estar a sofrer por antecipação. Duvido que tenha existido uma proposta porque senão tinham-me dito. Eu penso que seria informado. Não fui e, portanto, não acredito que seja verdade. Mas não sei. 85 M€ está longe do nosso valor“, salientou.

Por último, Amorim revelou o principal desejo que pretende ver cumprido neste mercado de janeiro.

“Mercado? Acho que o grupo está tranquilo, não sinto nada. Já houve fases em que senti. Por mim fechava já hoje e, quando penso no mercado, penso também na Taça Asiática e na CAN, só queremos chegar ao dia 11 e tê-los todos cá. Mais do que entradas, queremos garantir que os jogadores não saem e que os temos todos, temos um início de fevereiro que ainda é pior que janeiro. Poderá ter influência o mercado porque não sabemos o que pode acontecer”, concluiu.

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