Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Portimonense, Rúben Amorim revelou que Daniel Bragança será opção para a partida e comentou o desejo manifestado por Viktor Gyökeres para continuar no Sporting até ao final da época.
“O Daniel treinou hoje e é opção. Viktor [Gyökeres] não tem querer, tem uma cláusula, está tudo bem. É muito acarinhado por toda a gente, está a crescer, vejo com bons olhos os jogadores gostarem de estar cá. Em relação ao Portimonense, tem um treinador muito experiente, que tem o trabalho mais difícil na nossa liga, com a quantidade de jogadores que ele traz dos sub-23, tem conseguido ficar na 1.ª divisão, mesmo com muitos jogadores a sair. Será um jogo difícil, não sabemos muito bem o que vamos encontrar. Vamos olhar também para as individualidades, num jogo onde as bolas paradas vão ser importantes. Não tendo o Inácio e o Coates, temos de arranjar maneira de contornar isso, mas estamos preparados para o jogo”, afirmou.
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O técnico leonino também comentou a chegada de Rafael Silva para o eixo da defesa e uma ponta final de 2ª volta complicada, devido aos jogos fora de casa que se prevêem complicados.
“Vamos esperar para ver, mas é um futebolista que apreciamos e que tem características para ser um grande jogador. Em relação às saídas não vejo assim, vamos jogar com o Rio Ave fora, logo a seguir com o Moreirense, não sabemos quando vamos perder pontos. Os jogos em casa também não têm sido fáceis, mas o campeonato ainda vai sofrer alterações, muitas equipas vão perder pontos e nós temos muita coisa a melhorar. Cada vez mais não interessa muito onde se joga, tanta coisa pode ainda acontecer…”, referiu.
Sobre as ausências de jogadores que vão disputar a CAN e a Taça da Ásia, Amorim defende uma estratégia concreta para encarar o mercado de janeiro.
“A ida ao mercado não pode ser pensada por problemas de jogadores que vão estar fora um mês. Temos um ou outro alvo que já vem do passado. Mas se não chegarmos a esses, ou a esse, temos a equipa B e teremos de meter jogadores da equipa B, se for preciso. O que temos é um projeto para o presente e para o futuro, sabemos o tipo de jogadores que queremos. Não virá pelo pânico de um mês, somos um clube formador e temos de arriscar nestas fases com jogadores que temos cá“, disse.
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Amorim voltou a abordar a situação de Gyökeres.
“Tudo é possível, os jogadores podem querer ficar mas pode acontecer que muda a nossa forma de ver as coisas. Antigamente era mais difícil para mim porque podia surgir uma proposta e o jogador tinha de ir, tínhamos outra urgência, mas agora é só pela cláusula. A vontade do jogador muda, às vezes qualquer coisa na nossa vida muda, tudo é possível. Mas estamos salvaguardados porque temos uma cláusula que é alta. Estou mais descansado agora porque a nossa situação é mais clara, se tiver de ir, vai pela cláusula. O que interessa é que o jogador está contente, mas o o Sporting vai sobreviver sem o Viktor“, considerou.
O técnico leonino abordou ainda a possibilidade de o sueco renovar contrato.
“Estamos condenados a ver estes jogadores passarem fugazmente pela Liga, por temos contas para pagar, por não haver grandes investidores, a Liga não tem grande expressão… Sobre a renovação, isso é problema do Viana, tenho mais em que pensar. 100 milhões em janeiro não é muito fácil de pagar, se pagarem o Sporting fica com 100 milhões. Iríamos sofrer sem ele, teríamos de mudar a forma de jogar, mas teríamos uma contrapartida gigante”, concluiu.
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