Nacional

Adjunto de Conceição deixa recado sobre arbitragem do FC Porto-Arouca

Vítor Bruno, treinador-adjunto do FC Porto

Após o empate do FC Porto diante do Arouca, Vítor Bruno fez a análise da partida. O adjunto de Sérgio Conceição considera que há coisas a corrigir no lado dos dragões, falando ainda de um lance que considera que merecia a intervenção do VAR.

Sim, alguma coisa está a falhar, se não não tínhamos a abordagem que tínhamos na primeira parte. Um adversário que optou por vestir uma pele diferente do que tem sido. Tivemos dificuldades em chegar à baliza do adversário na primeira parte. Sem bola, o nosso jogo foi muito curto. Não procurámos desarrumar a organização defensiva do Arouca e depois há um lance sobre o Wendell em que me parece que devia ter tido intervenção do VAR, mas aí não houve. Na segunda parte tentámos tomar de assalto a área do Arouca, depois o Arouca numa das raras aproximações que tem à nossa baliza acaba por fazer o golo”, afirmou.

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Vítor Bruno continuou a sua análise, criticando os momentos finais da partida marcadas pelas dificuldades técnicas do VAR que impediram a avaliação da grande penalidade que acabou por ser revertida com recurso ao telemóvel.

Aqueles momentos finais foi a impressão digital da equipa, é o acreditar sempre. A equipa não cai, mantém-se viva e ligada ao jogo e acaba por marcar o golo do empate.

O jogo foi demasiadas vezes parado, se queremos promover o nosso futebol, não é desta forma. O árbitro foi algo permissivo. Não quero estar a fugir à verdade. Vivemos numa sociedade demasiado frágil para podermos dizer aquilo que nós sentimos e desejamos e sob pena de sermos castigados às vezes nos privamos de dizer aquilo que nos vai na alma.

Eu não quero faltar ao respeito a ninguém mas penso que aquilo que aconteceu no final foi uma caricatura daquele que tem sido o futebol mais recente aqui em Portugal. Já tivemos casos mais recentes esta época em que as coisas não funcionaram bem a partir da Cidade do Futebol.

Alterar posições que são tomadas em campo, a 10-15 metros, via telefone, não me parece que esse seja o caminho, independentemente de ter ajuizado bem ou mal, não é isso que questiono aqui. Mas se queremos credibilizar ainda mais o futebol e fazer com que o nosso futebol seja falado lá fora pelas melhores razões não é este o caminho. Olhar para a pausa e descansar. Queríamos ter 12 pontos, mas temos 10. Nem tudo estava mal, nem tudo está bem. Há jogadores que têm de se adaptar e perceber que o FC Porto é um clube muito grande. Estamos aqui para dar a cara, até porque faz parte do nosso ADN enquanto equipa”, referiu.

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