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A resposta de Schmidt sobre o polémico caso de João Victor

Roger Schmidt em conferência de imprensa do Benfica

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Inter de Milão, Roger Schmidt assegura que o Benfica não teme o emblema italiano tendo antes respeito.

Não temos medo. Nunca temos medo, não importa se jogamos contra quem jogamos. Respeitamos o adversário sempre, especialmente quando é uma equipa como o Inter. Acho que são uma equipa completa, podem jogar futebol diferente. Podem defender se precisarem de defender, atacar se precisarem de marcar. Por isso, têm jogadores experientes, jogadores no banco. Já o mostraram. Temos de estar preparados para tudo. Não têm só um estilo de jogo, tal como nós não temos. Temos de influenciar a história do jogo o máximo possível. Conseguir vantagem durante o jogo, porque quando eles comandam é difícil. A nossa mentalidade para amanhã é ter uma boa abordagem tática ao jogo e temos de jogar o nosso melhor futebol”, afirmou.

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Neste reencontro com o Inter, Schmidt foi convidado a dizer qual das duas equipa mudou mais de uma época para a outra.

“Temos algumas mudanças no nosso plantel e onze, alguns novos jogadores. O Inter alguns, na frente perderam Lukaku e Dzeko, mas contrataram o Thuram, encaixa bem no Lautaro. Têm uma boa dupla. Jogam de forma similar, com o mesmo treinador. O estilo de jogo depende deles. Muitos cruzamentos, muitos jogadores atrás da bola, é clara a forma como jogam e criam chances. Acho que é assim”, referiu.

Questionado sobre o caso protagonizado por João Victor, o técnico encarnado recusou tecer comentários.

Não, não hoje. Prefiro não comentar hoje“, atirou.

Lautaro Martínez será uma das armas dos nerrazzuri apontadas à baliza do Benfica.

“É sempre muito difícil comparar avançados. Mas o que mostrou no último jogo, quatro golos em quatro remates, se consegues isso tens uma qualidade de topo. Os golos mostram que é muito inteligente no posicionamento, em encontrar o momento certo, tem boa finalização. É um jogador de topo, o Inter foca-se nele. Encontram-no, tem confiança no Inter e creio que é um dos melhores avançados da Europa”, elogiou.

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Schmidt foi questionado se considerava o jogo de amanhã decisivo para o futuro das águias na Liga dos Campeões.

A última temporada começou melhor do que nós, ganhámos em casa. Tornou tudo mais fácil. Agora temos uma situação em que perdemos em casa. Só há seis jogos para fazer a diferença. A situação é mais difícil. Amanhã não é decisivo. Não estamos a olhar ao resultado global. Estamos focados no jogo de amanhã. Todos os jogos são decisivos na fase de grupos. Amanhã é a próxima oportunidade de trabalhar na nossa situação. É difícil, claro, seria fantástico ganhar, um ponto podia ser bom. Temos de jogar um bom jogo para ter a chance de conseguir pontos aqui. É esse o nosso foco”, disse.

Schmidt foi também questionado sobre a possibilidade de o Benfica entrar em campo sem uma referência ofensiva.

“Tudo é possível, sempre. Deixamos sempre oportunidades de fora. Jogamos normalmente com avançado centro. No ano passado com o Gonçalo Ramos. Agora temos novas opções, com o Casper, Arthur e Musa. O Petar esteve muito bem nos últimos jogos, por isso teve as suas chances. Com o Arthur não é tão fácil, porque veio depois da pré-temporada, tem de adaptar-se, tem de ganhar o feeling pelo estilo de jogo. Vamos dando o máximo de minutos para facilitar-lhe as coisas. Acreditamos nele, é um jogador muito bom e uma boa pessoa. Amanhã precisamos de uma boa abordagem no onze, mas temos também de ter os jogadores suplentes prontos. Precisamos deles, energia e armas frescas prontas”, defendeu.

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Por último, o técnico encarnado descarta a ideia de se tratar de uma oportunidade de vingança contra o Inter, que afastou o Benfica da Champions nos quartos de final, na época passada.

Não. O Inter mereceu seguir para as meias-finais. Aceitámos. Foram jogos duros, tentámos tudo no final. Ganharam em Luz, por isso foram às meias-finais. Agora é uma nova batalha, uma nova situação, não nada a ver“, concluiu.

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