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Villas-Boas aponta jogadores e fala em descalabro financeiro

André Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto.

André Villas-Boas, candidato às eleições do FC Porto a realizar-se no próximo dia 27 de abril, levantou questões pertinentes sobre a gestão desportiva e financeira do clube durante um encontro com sócios no Luxemburgo. O técnico português destacou a importância de uma seleção criteriosa de talentos, criticando as decisões de contratação tomadas pelo clube na última década.

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Escolher o jogador do FC Porto é uma responsabilidade perante os sócios e não tem acontecido nos últimos 12 anos“, afirmou Villas-Boas, sublinhando a necessidade de uma política de contratações mais rigorosa e alinhada com os valores e as ambições do clube. Para ilustrar o seu ponto, Villas-Boas recorreu a uma lista de jogadores que representaram o FC Porto no passado recente, questionando a visibilidade e o impacto desses atletas no desempenho da equipa.

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Se quiserem saber as razões do atual descalabro financeiro… Bolat, Sami, Mikel, Musa Yahaya, Alan Bidi, Inácio, Luizão, Kayembe, Mauro Caballero, Víctor García, Quiñones, Lichnovsky, Omar Govea, Raúl Gudiño, Leonardo Ruiz, Gleison, Fede Varela, Celestin Djim, Tony Djim, Marius, Anderson Dim, Emerson Souza. Todos jogadores do FC Porto. Alguém os viu jogar?“, questionou o candidato, lançando dúvidas sobre a eficácia da política de scouting e contratação do clube.

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Villas-Boas chamou também a atenção para os valores envolvidos nas transferências desses jogadores, alguns dos quais ultrapassaram os 3 milhões de euros, uma despesa significativa para o clube que, segundo o candidato, não se traduziu em retorno desportivo ou financeiro adequado. Além disso, apontou o dedo às relações privilegiadas com determinados agentes desportivos, criticando as “comissões absurdas” pagas em diversas transferências e a gestão parcial da bilhética, que beneficia certos grupos de sócios em detrimento de outros.

Esta intervenção de Villas-Boas sublinha a sua visão crítica sobre a gestão atual do FC Porto, propondo-se a trazer uma abordagem mais transparente, justa e eficaz à liderança do clube. As suas palavras realçam a urgência de reformas na política de contratações e na administração geral do clube, visando recuperar a sua saúde financeira e reforçar a sua competitividade a nível nacional e europeu.

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