O antigo vice-presidente encarnado, José Manuel Capristano, decidiu usar o microfone do podcast Final Cut para dar voz àquilo que muitos pensam, mas poucos dizem em voz alta: Luís Filipe Vieira pode ter saído pela porta dos fundos… mas construiu um império com vista para o Tejo e para a glória.
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E se não ganhou um penta, ganhou um tetra – e isso, segundo Capristano, já devia ser mais do que suficiente para lhe erguer uma estátua (ou pelo menos um busto em bronze à entrada do Seixal).
🏗 “A obra está à vista: o estádio, os restaurantes… até piscinas!”
Segundo Capristano, Vieira foi uma espécie de arquitecto de sonhos e ginásios. “Aquele complexo do Seixal poderia ser um hotel… um resort”, afirmou, talvez inspirado numa visita recente à Costa da Caparica. E garante que a crítica ao legado do antigo presidente é pura ingratidão: “O legado só não vê quem é cego”. Uma acusação que pode provocar azia a muito benfiquista com memória curta.
🧠 “O Varandas teve sorte… ouviu alguém ao ouvido!”
Mas Capristano não se ficou pelo clube da Luz. Atirou também à Alvalade XXI, mais precisamente ao homem do casaco azul escuro e do discurso sereno: Frederico Varandas.
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“Teve sorte grande ao ir buscar o Ruben Amorim. Alguém lhe disse ao ouvido, foi um palpite de jackpot”, disparou. Ou seja, na visão do antigo dirigente encarnado, a presidência do Sporting é uma espécie de raspadinha: às vezes ganha-se um treinador de luxo, outras vezes um João Pereira motivacional.
💸 Pinto da Costa? Grande no campo, “em ruínas” na tesouraria
O outro alvo de Capristano foi o eterno líder do FC Porto, Pinto da Costa. Um homem que ganhou tudo, sim senhor — mas também, segundo Capristano, deixou o cofre tão vazio que hoje só se ouve eco.
“É o maior ganhador de sempre dos presidentes de todo o mundo”, reconheceu, antes de apontar o dedo à herança financeira: “Deixou o FC Porto completamente em ruínas”. Um diagnóstico que, se fosse passado em papel timbrado, talvez merecesse uma segunda opinião médica.
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Em resumo, Capristano aproveitou o podcast para acertar contas com o passado… e com os rivais. Vieira fez obra, Amorim caiu do céu para Varandas e o Dragão ficou a arder — mas não em chama olímpica, foi mais em saldo negativo.