Com as atenções centradas na performance das três principais surfistas portuguesas — Yolanda Hopkins, Francisca “Kika” Veselko e Teresa Bonvalot — a competição revelou-se um verdadeiro teste à consistência e ao talento da armada lusa. E se apenas Yolanda garantiu presença no dia decisivo da prova, a verdade é que todas saem de Ballito com motivos para sorrir — ainda que com realidades distintas.
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Hopkins brilha, Bonvalot falha por um triz, Kika cede nos quartos
A jornada começou com Teresa Bonvalot a dar o mote logo nos oitavos-de-final. A campeã nacional de 2023 enfrentou a basca Nadia Erostarbe num duelo renhido, onde a portuguesa até conseguiu a melhor onda do heat (7 pontos), mas ficou a meros 0,17 pontos de garantir a qualificação. O total de 11,23 não foi suficiente frente aos 11,40 de Erostarbe, ditando um precoce 9.º lugar para Bonvalot. Ainda assim, a prestação soma pontos importantes para o ranking e mantém Teresa bem posicionada na luta pelo top 7, que dá acesso ao circuito mundial feminino de 2026.
No mesmo round, Kika Veselko e Yolanda Hopkins brilharam. Yolanda superou a havaiana Eweleiula Wong por 9,33 contra 8,93, enquanto Kika bateu a peruana Sol Aguirre com um sólido total de 10,33 pontos. As duas portuguesas seguiram, então, para os quartos-de-final com esperanças renovadas numa inédita meia-final 100% lusa.
Porém, esse sonho viria a cair por terra. Hopkins manteve o seu ritmo e venceu o seu heat frente à norte-americana Talia Swindal com 10,40 pontos, garantindo a qualificação para as meias-finais. Já Kika Veselko não teve a mesma sorte: frente à brasileira Laura Raupp, a portuguesa não conseguiu encontrar o seu melhor surf e acabou com apenas 7,30 pontos contra os 10,06 da adversária, terminando assim a etapa sul-africana no 5.º lugar.