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Internacional
08/07/25

Craque mexicano bate recorde mundial aos 16 anos

Gilberto Mora entrou para a história ao conquistar a Gold Cup pela selecção mexicana, superando marcas de Pelé e Lamine Yamal. O sonho europeu, porém, terá de esperar.

Há nomes que ainda mal soam no radar do futebol mundial, mas que já escrevem capítulos dignos de lenda. Gilberto Rafael Mora Zambrano é um deles. O jovem médio-ofensivo mexicano, nascido a 14 de Outubro de 2008 em Tuxtla Gutiérrez, tornou-se numa das grandes figuras da Gold Cup 2025 — e não foi apenas pelo talento. 

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Com apenas 16 anos e 265 dias, Mora tornou-se o jogador mais jovem de sempre a disputar uma final de um torneio internacional sénior… e também o mais jovem a conquistá-lo. Titular no triunfo do México frente aos EUA (2-1), na madrugada de domingo para segunda-feira, o jogador do Club Tijuana fez história ao bater marcas que pertenciam a nomes como Pelé e Lamine Yamal

A Europa espera (porque tem mesmo de esperar) 

O talento do jovem mexicano já despertou o interesse de vários clubes europeus de topo, mas há um entrave que nada tem a ver com cláusulas ou milhões: as regras da FIFA. A entidade que rege o futebol mundial proíbe transferências internacionais de jogadores com menos de 18 anos, salvo raras exceções

Assim, por mais vontade que haja — tanto do jogador como dos clubes — Mora terá de continuar a evoluir no seu país, pelo menos até Outubro de 2026. Até lá, continuará a brilhar no Club Tijuana, onde se estreou profissionalmente a 19 de Agosto de 2024, com apenas 15 anos, e onde já marcou o seu primeiro golo na liga mexicana

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De promessa a protagonista

A chamada à seleção principal do México foi mais um passo de gigante na carreira relâmpago de Mora. Estreou-se nos quartos de final da Gold Cup e acabou por ganhar um lugar no onze nas meias-finais… e na final. Numa competição onde se esperava que fosse apenas mais um jovem a ganhar experiência, tornou-se peça-chave e símbolo de uma nova geração.

A final da Gold Cup e a homenagem a Diogo Jota

A final da Gold Cup, disputada no NRG Stadium, em Houston, trouxe também uma homenagem inesperada. Depois do golo do empate, apontado por Raúl Jiménez aos 27 minutos, o avançado dirigiu-se ao banco para pegar numa camisola especial: a ’20’ do México, com o nome de Diogo Jota — referência ao malogrado internacional português falecido recentemente — e simulou estar a jogar PlayStation no relvado, numa das homenagens mais marcantes da noite

O jogo começou com os EUA em vantagem, graças a um golo de Chris Richards logo aos 4 minutos. Mas o México mostrou mais futebol e acabou por selar a reviravolta com um golo de cabeça de Edson Álvarez, aos 77 minutos, após livre de Johan Vásquez. Até final, os norte-americanos ainda ameaçaram o empate, mas o México segurou a vantagem e ergueu o troféu pela 11.ª vez na história.

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Para a selecção dos EUA, fica o amargo de boca: perseguia o primeiro troféu desde 2021 e viu-se ultrapassada por um rival com mais eficácia, mais garra… e um miúdo de 16 anos que fez história.

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