A seleção nacional feminina empatou com a Itália (1-1), mantendo vivas as esperanças de qualificação no Euro 2025.
Veja também: Atitude de Manuela Moura Guedes sobre morte de Diogo Jota dá que falar (VÍDEO)
Mas mais do que o resultado, foi a atitude em campo que encheu de orgulho o seleccionador Francisco Neto — que dedicou a exibição a Diogo Jota e André Silva, num momento tocante de homenagem.
“Foi um jogo à Diogo Jota. Sempre a acreditar. Esta exibição é para ele e para a família”.
A frase ecoou na zona de entrevistas rápidas, numa altura em que a selecção ainda lida com o peso emocional da trágica morte do internacional português. Francisco Neto elogiou a “mentalidade incrível” da equipa, que soube reagir à adversidade depois de ter sofrido primeiro.
A resposta depois da goleada com Espanha
Depois do pesadelo frente à Espanha, Portugal precisava de responder — e respondeu. Neto realçou o orgulho no comportamento das jogadoras: “Voltámos a ser Portugal. Pressionámos alto, criámos oportunidades, sofremos quando era preciso. Esta equipa acredita”.
Veja também: Benfica, Sporting e FC Porto disputam talentoso médio arménio
Regresso às origens: o losango a funcionar
Taticamente, o seleccionador explicou que o regresso ao 4-4-2 em losango foi fundamental para dar conforto à equipa em campo.
“É um sistema onde elas se sentem bem, conhecem-no e dá-lhes confiança. Voltámos às raízes e acertámos”.
Com oito anos de trabalho no cargo, Neto conhece cada detalhe do grupo. E neste jogo, garantiu que o plano foi claro: foco, atitude e fé no processo.
A gestão das substituições e o papel de Telma Encarnação
Questionado sobre a entrada tardia de Telma Encarnação, Francisco Neto foi transparente: “Ela dá muita presença na área, mas ainda tem de crescer no processo defensivo. Sabemos o que queremos em cada momento e, nesse, as avançadas estavam a cumprir”. Admitiu, contudo, que houve dificuldades nas movimentações ofensivas no último terço.
Veja também: O verdadeiro motivo para a ausência de Ronaldo do funeral de Jota
O caso Ana Borges e a lesão de Marchão
A capitã Ana Borges viu o segundo amarelo e foi expulsa, mas Neto defendeu a sua jogadora: “Foi injusto. Foi um contacto normal, ambas a disputar a bola. Vamos tentar tudo para que possa continuar neste Europeu”.
Já sobre Joana Marchão, que saiu com queixas, o técnico esclareceu tratar-se apenas de uma cãibra: “Estava sem ritmo competitivo, mas foi importante. Ajudou-nos muito a lateralizar o jogo”.
Contas do grupo: tudo em aberto
Portugal precisa de vencer o último jogo, contra a Bélgica, e torcer por um bom resultado da Espanha frente às belgas para garantir o apuramento. Neto não esconde que o cenário é difícil, mas mantém a fé:
“Estamos vivos. A Bélgica pode rodar a equipa, mas isso não depende de nós. O nosso foco é ganhar — e marcar golos”.
Veja também: Florentino perto de trocar o Benfica por colosso italiano
O próximo jogo será tudo ou nada. Mas se há algo que esta equipa já provou, é que não baixa os braços. Joga à Portugal. Joga à Diogo Jota.