O FC Porto confirmou esta terça-feira, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a transferência de Francisco Conceição para a Juventus, num negócio que garante um encaixe financeiro total de 41,5 milhões de euros para os dragões. A operação envolve a venda da totalidade do passe por 32 milhões de euros, a que se somam 9,5 milhões relativos a um empréstimo concretizado na época passada.
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O jovem internacional português, que já se encontrava na Juventus por empréstimo, assinou agora em definitivo com o clube de Turim até 2030.
Francisco abdicou da sua parte para beneficiar o clube
Um dos detalhes mais relevantes deste negócio é a cedência voluntária, por parte do jogador, do direito a receber 20% do montante líquido da transferência. Essa percentagem caberia normalmente ao atleta, mas Francisco Conceição renunciou a esse valor, permitindo ao FC Porto arrecadar a totalidade dos 32 milhões fixos acordados com os italianos.
“O FC Porto irá garantir a totalidade dos 32 milhões de euros, alcançando assim um encaixe total de 41,5 milhões de euros, acrescentando o montante de 9,5 milhões a título de empréstimo do jogador na época 2024/25”, lê-se no comunicado oficial.
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Encargos e detalhes financeiros
O FC Porto acrescenta ainda que assumirá os encargos com o mecanismo de solidariedade devida a terceiros — uma percentagem normalmente destinada a clubes formadores —, e que terá ainda custos com serviços de intermediação no valor de 10% da transação, já depois de descontado o valor do referido mecanismo de solidariedade.
Ou seja, apesar do encaixe bruto de 41,5 milhões de euros, haverá encargos associados a esses valores, como é habitual em transferências internacionais desta dimensão.
Um final anunciado, mas com impacto
A oficialização da venda de Francisco Conceição à Juventus não é surpresa. A cedência por empréstimo já indicava que a permanência em Turim era o desfecho mais provável, tendo em conta a boa adaptação do extremo português e o interesse dos bianconeri em assegurar a sua continuidade.
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Para o FC Porto, trata-se de uma importante entrada de capital num contexto de forte pressão financeira, ao mesmo tempo que fecha um ciclo com um dos jovens talentos mais promissores da formação azul e branca — e, neste caso, filho de uma das figuras mais marcantes do clube nos últimos anos.