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Nacional
10/04/25

Neto de Pinto da Costa dispara em todas as direções: Villas-Boas, Anselmi e Conceição

Nuno Pinto da Costa contesta saídas de figuras emblemáticas e considera Martín Anselmi “um treinador sem provas dadas”.

A voz de Nuno Pinto da Costa, neto do histórico presidente do FC Porto, ecoou com força num momento conturbado para os dragões. 

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Em declarações ao podcast O Último Bastião, o neto de Pinto da Costa lançou duras críticas à gestão de André Villas-Boas, acusando o atual presidente de colocar o aspeto financeiro acima da vertente desportiva, de destruir a mística do clube e de cometer vários erros estratégicos desde que assumiu a presidência

Entre as críticas mais contundentes, Nuno apontou a forma como foram conduzidas as saídas de Sérgio Conceição, Pepe e Francisco Conceição, três símbolos recentes do universo portista.

«A mensagem que passou foi que o salário do Sérgio era demasiado alto, mas não sabemos quanto custou despedir o Vítor Bruno e contratar o Anselmi. Provavelmente até se gastou mais», referiu, apontando também a falta de coerência na gestão do plantel: «Saiu o Pepe por alegado ordenado elevado e contratou-se o Nehuén Pérez por 17 milhões de euros». 

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Sobre o atual técnico, Martín Anselmi, Nuno Pinto da Costa não escondeu o cepticismo: «Na minha opinião, não é treinador para o FC Porto. Não tem provas dadas e custou milhões, tornando-se um dos mais caros da história do clube. E já se disse que será o treinador na próxima época, independentemente dos resultados. Isso liberta-o de pressão, mas também o desresponsabiliza». 

Em relação à estratégia da Direção liderada por Villas-Boas, as críticas estendem-se à falta de clareza: «Falou-se de conquistas e de projetos, mas nunca se apresentou um plano claro. Perderam-se referências como Galeno e Nico González e não se arranjaram soluções à altura». 

Sobre Francisco Conceição, foi perentório: «É um fora de série. Mas que condições tem para jogar no FC Porto quando o pai foi maltratado e saiu como saiu?» 

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Mais do que uma crítica apenas ao desempenho desportivo, o neto de Pinto da Costa teceu um retrato de um clube desorientado em termos de identidade: «Perdeu-se o Norte. A prioridade passou a ser suspender e expulsar sócios. O meu avô lutou até ao fim pela paixão da sua vida. Hoje, os adeptos ligam a televisão e já não se sentem representados por esta equipa». 

No final, fez questão de reforçar a importância de recuperar a mística portista: 

«O FC Porto nunca foi um clube rico e conquistou a Europa e o Mundo. Os portistas não querem festejar contas bancárias. Querem festejar títulos nos Aliados».

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