O mercado mexe e Viktor Gyökeres está no centro da maior novela deste verão em Alvalade. Entre rumores de ausência, promessas passadas e negociações em curso, a administração leonina e o treinador Rui Borges mantêm-se convictos de que o goleador sueco vai apresentar-se aos trabalhos da nova época na próxima segunda-feira, dia 7. Mas há um adversário de peso no horizonte: o Arsenal continua atento e pode ainda surpreender com uma proposta antes disso.
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Uma promessa por cumprir
Tudo começou com uma promessa feita há cerca de um ano. Segundo o empresário de Gyokeres, Hasan Cetinkaya, o então diretor desportivo Hugo Viana terá garantido que, em caso de boa época, o avançado poderia sair por um valor entre os 60 e os 70 milhões de euros. O sueco cumpriu com a sua parte: foi o melhor marcador da equipa, figura central no título, e brilhou na Liga dos Campeões. Agora, espera que o clube cumpra o prometido.
O Arsenal já sondou o terreno e até terá colocado em cima da mesa um modelo de 55 milhões de euros fixos mais 10 milhões em objetivos — proposta que, segundo fontes próximas do processo, ainda não foi formalizada. Os londrinos preparam-se para subir aos 60 milhões, mas continuam abaixo dos 80 milhões que o Sporting considera indispensáveis. A cláusula de rescisão é de 100 milhões, e Frederico Varandas já deixou bem claro que não está disposto a abrir mão da sua estrela por menos do que isso.
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Palavras duras, reacções fortes
A tensão escalou nos últimos dias. O presidente do Sporting não poupou críticas ao agente de Gyokeres, acusando-o de estar a sabotar o processo com jogos de bastidores. “Não sai por 60 milhões mais 10. Nunca o permiti. E com este jogo que o agente está a fazer só piora mais a situação”, atirou. Foi mais longe ainda, sugerindo ironicamente que só um “péssimo agente” não conseguirá fechar uma transferência para um dos melhores avançados do mundo.
O empresário, conhecido por ser duro nas negociações, não terá gostado da exposição. Já Gyökeres terá ficado furioso com a forma como o processo foi conduzido publicamente. Segundo algumas fontes, ponderou mesmo não se apresentar na data marcada — o dia 7 de Julho — em sinal de protesto. Mas quem o conhece garante: não é esse tipo de profissional.