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Internacional
08/07/25

Os 5 grandes desafios de Amorim no mercado do Man. United

Do guarda-redes ao ponta de lança, Ruben Amorim tem uma missão ambiciosa pela frente: devolver o gigante inglês aos títulos.

O Manchester United já regressou ao trabalho e, à cabeça do projeto de reconstrução, está um português: Ruben Amorim. Depois de uma época marcada pela frustração, o antigo treinador do Sporting tem pela frente uma lista exigente de tarefas para devolver os red devils aos tempos de glória. 

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A pré-temporada já arrancou (ainda sem Bruno Fernandes e Diogo Dalot), com dois reforços confirmados — Matheus Cunha e Diego Leon — mas o caminho até uma equipa à imagem de Amorim ainda agora começou. 

O jornal britânico Mirror identificou cinco grandes áreas de intervenção no curto prazo. Eis os “cinco trabalhos” de Amorim no seu arranque oficial em Old Trafford. 

  1. Fechar a contratação de Bryan Mbeumo

O extremo do Brentford é uma das prioridades do United neste mercado e as negociações parecem bem encaminhadas. O jogador prefere rumar a Old Trafford em vez de White Hart Lane, recusando o interesse do Tottenham. Se tudo correr como previsto, poderá juntar-se ao grupo de trabalho ainda durante a pré-época. A versatilidade e intensidade de Mbeumo encaixam no perfil desejado por Amorim para os corredores ofensivos

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  1. Limpar o plantel: quem não conta, sai

Há nomes sonantes que não entram nos planos do novo treinador. Jadon Sancho, Marcus Rashford, Alejandro Garnacho e Antony estão na lista de jogadores considerados excedentários. A missão da direção desportiva passa por encontrar colocação para estes ativos, idealmente com bom retorno financeiro. Amorim pretende um plantel mais curto, competitivo e disciplinado — e isso começa por separar o trigo do joio

  1. Decisões difíceis na baliza

Andre Onana terminou a época sob críticas e poderá sair por empréstimo. O Mónaco mostra interesse no guardião camaronês e a saída abrirá espaço à chegada de um novo dono das redes. Entre os nomes falados estão Emiliano Martínez (Aston Villa) e John Victor (Botafogo). Amorim quer segurança e liderança entre os postes, duas qualidades que, acredita-se, faltaram ao United na época passada. 

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  1. Apontar ao matador certo

Mesmo com Matheus Cunha e Mbeumo, falta um avançado de área. Viktor Gyökeres era o preferido de Amorim, mas o sueco parece a caminho do Arsenal. Victor Osimhen surge como alternativa, mas o Nápoles está a negociar com o Galatasaray. Se nenhuma destas opções avançar, Rasmus Højlund poderá voltar a ter um papel de destaque — mais por necessidade do que por convicção. 

  1. Gerir os jovens da formação

Sem competições europeias em 2025/26, haverá menos minutos para distribuir entre os jovens da academia. Amorim, que sempre valorizou a formação, terá de decidir quem pode integrar o plantel e quem beneficiaria de um empréstimo. Uma tarefa delicada, mas essencial para garantir o crescimento sustentado dos talentos da casa. 

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A missão de Ruben Amorim no Manchester United está longe de ser simples. O técnico português chegou com o estatuto de revolucionário do futebol português, mas agora enfrenta o desafio maior: devolver identidade, ambição e títulos a um colosso adormecido. E o relógio já começou a contar. 

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André Miguel Rodrigues