O presidente do Nápoles, Aurelio De Laurentiis, revelou em entrevista ao Corriere della Sera que esteve muito perto de avançar para a contratação de Viktor Gyökeres, mas uma promessa feita a Antonio Conte e a permanência de Khvicha Kvaratskhelia alteraram os planos do clube.
“Eu poderia ter vendido Kvaratskhelia naquele momento: o Paris Saint-Germain oferecia mais de 200 milhões de euros pelo pacote Kvara-Osimhen. No entanto, havia prometido a Conte que o manteria e não me sentia à vontade para fazer isso. Com esses fundos, a ideia era comprar Gyökeres”, afirmou o dirigente italiano, explicando a razão pela qual o sueco não foi reforço do Nápoles.
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De Laurentiis confessou ainda que o agente de Kvaratskhelia, Mamuka Jugeli, complicou as negociações e até ameaçou recorrer ao Artigo 17.º para forçar a saída.
“Após a extraordinária primeira temporada do georgiano, avançámos imediatamente para negociar uma renovação, oferecendo-lhe uma quantia muito significativa. No entanto, o seu agente tinha outros planos, tanto para si próprio como para o jogador”, revelou.
O presidente contou também um episódio após o Euro 2024 na Alemanha, quando tentou resolver a situação em Düsseldorf:
“Mamuka continuou a empatar, alegando que Giuntoli lhe tinha prometido dinheiro que nunca foi pago. Uma mentira fácil de verificar”, disparou.
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Sem Kvaratskhelia vendido, Gyökeres acabou por rumar ao Arsenal, enquanto Osimhen foi transferido em definitivo para o Galatasaray, por 75 milhões de euros.
Sobre a aposta em Antonio Conte, De Laurentiis destacou a relação próxima: “Conheci-o há muitos anos nas Maldivas. Ele é incansável no trabalho, tal como eu. Controverso? Você diz controverso, eu prefiro dizer visionário”.
Depois de conquistar o 4.º título da sua história, o Nápoles sonha agora em tornar-se bicampeão da Serie A pela primeira vez. Para isso, reforçou-se em peso, com nomes como Kevin De Bruyne, Lorenzo Lucca e Noa Lang, e parte para a nova época com renovada ambição.
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