“Chamou-me à atenção o facto de os bilhetes serem nominais e em nome de sócios. Suponho que seriam de alguém com lugar cativo”, referiu o chefe da PSP, sublinhando ainda que existiam suspeitas prévias da existência de um sistema de revenda ilegal de bilhetes.
Além dos bilhetes, foi também apreendido o telemóvel de Vítor ‘Aleixo’, numa diligência que contou com a colaboração voluntária do próprio, que abriu a porta à polícia.
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Apreensões continuam a envolver antigos rostos do universo portista
Durante a mesma sessão, foi ouvido o agente responsável pela busca à casa de Fernando Saul, antigo Oficial de Ligação aos Adeptos (OLA) do FC Porto e antigo ‘speaker’ do Estádio do Dragão.
De acordo com o testemunho, foi apreendido um computador portátil, um telemóvel e ainda 2.940 euros em notas, encontrados na consola do carro de Fernando Saul. “Estava um maço de notas pousado”, descreveu.
Também na sessão, o polícia que liderou as buscas a Carlos Nunes, conhecido como ‘Jamaica’, relatou a apreensão de estupefacientes e um casaco alegadamente usado na polémica Assembleia Geral do clube, em novembro de 2023.
O processo continua
O julgamento da Operação Pretoriano, iniciado a 17 de março, conta com 12 arguidos, entre os quais Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, que se mantém em prisão preventiva. Os restantes acusados foram entretanto libertados com medidas de coação menos gravosas.
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Estão em causa 31 crimes, nomeadamente: