Na antevéspera de mais um dérbi em clima de decisão, Viktor Gyökeres voltou a ser protagonista fora de campo. Numa entrevista à SIC, o avançado do Sporting abriu o coração sobre a época de sonho que viveu em Alvalade, o impacto das mudanças técnicas, as dores físicas e emocionais… e, claro, o futuro, que pode já não passar por Portugal.
Veja também: Namorado deixa jovem a jantar sozinha até apareceu Gyökeres e deu nisto (VÍDEO)
O sueco, que continua na corrida pela Bota de Ouro europeia, lembrou a forma como foi olhado com desconfiança no início da temporada, após uma operação ao joelho. “Até me chamaram gordo quando cheguei à pré-época…”, desabafou, sem ressentimentos. “Só tenho de me afirmar para dar boas manchetes”, atirou, com aquele misto de humor e determinação que lhe tem sido imagem de marca.
A saída de Amorim e a adaptação a Rui Borges
Gyökeres não escondeu que a saída de Ruben Amorim “foi um momento triste”. Um líder que “nos levava a voar e a ganhar jogos” e cuja saída deixou marcas. A entrada de João Pereira, num contexto emocional delicado, acabou por expor fragilidades. “É difícil manter o nível quando tudo está a correr bem e há uma mudança”, admitiu.
Já sobre Rui Borges, o discurso é mais reconfortante. “Estávamos mais experientes nas mudanças e aceitámos melhor a transição. Ainda por cima, o primeiro jogo foi logo contra o Benfica, o que nos motivou”, confessou o camisola 9.
Veja também: Amorim fala em saída e deixa garantia sobre a indemnização
Final da Taça e a ambição pela dobradinha
Com a final da Taça de Portugal à porta, o internacional sueco acredita num “jogo parecido com o que foi na Luz” e mostra-se concentrado na última meta da temporada. “Conquistámos o título e queremos mais”, sublinhou, sem cair em euforias.
Na luta pela Bota de Ouro, mantém os pés bem assentes no relvado: “Se pudesse mudar as regras, mudava”, disse, sobre a tabela que dá mais peso aos golos em campeonatos de maior coeficiente. Ainda assim, continua na frente de Mbappé e Kane, com o derradeiro jogo para tentar confirmar a proeza.
O mercado chama… e Gyökeres não fecha a porta
“Vamos ver… o futebol é assim.” Esta foi a resposta do sueco à inevitável pergunta sobre o futuro. Está blindado por uma cláusula de 100 milhões de euros, mas já se sabe que a SAD leonina e o próprio jogador estão disponíveis para negociar por um valor na casa dos 70 a 75 milhões. O Arsenal lidera a corrida, e há rumores de uma proposta com um salário de 8,3 milhões limpos por época.
Veja também: A boca de Varandas a Sofia Oliveira no discurso do Sporting bicampeão (VÍDEO)
Até lá, o foco é claro: dobradinha no bolso e sorriso no rosto. Afinal, já ninguém se lembra do tal “gordo da pré-época”.