Francesco Farioli foi hoje formalmente apresentado como novo treinador do FC Porto, e na primeira entrevista concedida aos canais oficiais dos dragões não escondeu a empatia imediata com André Villas-Boas, novo presidente do clube.
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O técnico italiano de 36 anos assinou um contrato válido até junho de 2026 e chega com a missão clara de devolver títulos ao Dragão.
“Nunca vi um presidente tão motivado para recolocar o clube que ama no topo”, afirmou Farioli, sublinhando a ligação imediata que teve com Villas-Boas.
“Tivemos uma conexão instantânea e o meu desejo é limpar as más energias, porque uma época nova nem sempre é uma página em branco. Em três semanas não é possível apagar tudo, e eu acho que é bom termos consciência das coisas que nos fizeram sentir dor”.
ADN de obsessão e curiosidade
A postura do novo treinador ficou clara logo nas primeiras palavras. “A equipa vai refletir o trabalho da equipa técnica e vice-versa. Somos muito apaixonados e um pouco obsessivos com o que fazemos”, afirmou Farioli, que descreveu uma rotina diária centrada no trabalho intenso: “Chegamos de manhã e saímos à noite, muitas vezes levando o computador para casa. Há sempre algo a melhorar”.
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Uma das palavras-chave para Farioli é “curiosidade”: “O futebol evolui constantemente. O que fazemos hoje não será suficiente amanhã. Por isso, estamos sempre abertos a mudanças e a sermos desafiados para ajustarmos a nossa ideia”.
Olival com tudo… e mais alguma coisa
Farioli elogiou ainda as condições encontradas no centro de treinos do Olival: “Aqui temos tudo. Vamos agora corrigir algumas coisas, ajustar, atualizar, tornar o espaço mais funcional para unir as pessoas. Queremos um ambiente que se enquadre no padrão que queremos definir”.
A organização e o espírito coletivo são pilares fundamentais no modelo do treinador transalpino.
“É essencial que todos os departamentos — equipa técnica, médica, performance e os jogadores — se sintam unidos. O sucesso é construído diariamente, com trabalho, dedicação e espírito de equipa”.