Às vésperas do duelo europeu frente ao Lyon, a contar para os quartos de final da Liga Europa, Diogo Dalot foi a voz do Manchester United em antevisão ao encontro, sublinhando o impacto positivo das ideias de Ruben Amorim na equipa e destacando também a influência de Cristiano Ronaldo na sua evolução como atleta de alta competição.
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O lateral português afirmou que a equipa está cada vez mais adaptada ao estilo do treinador luso, reconhecendo que o processo exigiu tempo, mas já dá frutos.
«Evoluímos comparativamente à forma como jogávamos há uns meses. Claro que isso iria sempre levar tempo e ainda estamos a tentar melhorar, mas acaba por dar os seus frutos quando começas a ter mais jogos e mais tempo para treinar, e mais tempo para o mister passar as mensagens que quer. Acho que é visível no campo, a equipa está mais confiante e há coisas que já são quase automáticas», afirmou em conferência de imprensa.
«Tornei-me obcecado por estar sempre disponível»
Questionado sobre o seu impressionante registo de disponibilidade, Dalot revelou que a convivência com Cristiano Ronaldo foi determinante para mudar a sua abordagem à preparação física e mental.
«Tornei-me um pouco mais obcecado por estar sempre disponível. Ter o Cristiano como companheiro de equipa ajudou-me a compreender melhor o meu corpo e a comportar-me de forma mais consistente. Isso, aliado ao aumento do tempo de jogo e da confiança, tornou-se numa bola de neve positiva», explicou o internacional português.
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O lateral revelou ainda que procura transmitir essas rotinas aos colegas de balneário, apesar de reconhecer que cada atleta tem necessidades diferentes.
Liga Europa não “salva”, mas melhora
Sobre a importância da Liga Europa para o Manchester United, Dalot foi claro: «Não diria que salva a época, mas terminaria de uma maneira muito melhor. É uma competição que queremos ganhar e que nos pode garantir o regresso à Liga dos Campeões, por isso o foco está totalmente nesta prova.»
Dérbi, Matic e uma palavra para os adeptos
O empate a zero no dérbi de Manchester ainda está na memória, mas Dalot considera que houve intensidade e respeito mútuo entre as equipas.
«Posso dizer que foi um jogo muito intenso. Lutámos muito para sermos competitivos e penso que criámos o suficiente para ganhar. Entendo que os adeptos queiram golos, mas às vezes os jogos decidem-se nos detalhes».
O defesa não escondeu ainda a emoção de reencontrar Nemanja Matic, agora no Lyon: «Foi uma pessoa que me ajudou muito no processo de desenvolvimento como jogador do United. Dava uns toques em português e fez-me sentir em casa».