A saída de Viktor Gyökeres do Sporting continua a gerar reacções entre os adeptos e figuras ligadas ao universo leonino.
Veja também: Gesto de Farioli com os jornalista antes do treino do FC Porto dá que falar
Desta vez, foi Tito Arantes Fontes, antigo presidente do grupo Stromp e atual colunista do jornal Sporting, a apontar críticas ao avançado sueco pela forma como se tem comportado nos últimos dias, especialmente pela ausência na apresentação em Alcochete.
“Tenho pena que saia assim, com atitudes do jogador que o desmerecem e que não estão ao nível dos seus dois anos no clube”, escreveu Tito, numa crítica clara à falta de comparência de Gyökeres, deixando no ar a ideia de que o sueco poderia — e deveria — ter tido uma saída condigna. Para o histórico dirigente leonino, o clube de Alvalade foi determinante para a afirmação do jogador a nível internacional. “É um belíssimo jogador, todos sabemos isso. Deu-nos muito. E — é bom não esquecer, porque é a pura das verdades — o Sporting potenciou-o para o Mundo, fez dele o jogador que ainda não era”.
Apesar de reconhecer o contributo do avançado durante a passagem pelo clube, Tito sublinha que existe um dever de gratidão que o jogador sueco não está a cumprir.
“Importa, naturalmente, que Gyökeres cumpra com quem tudo lhe proporcionou”, reforçou.
Veja também: Atenção Benfica: Volte-face inesperado no negócio Richard Ríos
A mesma crónica serviu ainda para comentar a recente condenação de Frederico Varandas, presidente do Sporting, por ter chamado “bandido” a Pinto da Costa — uma expressão proferida em resposta a provocações do então presidente do FC Porto. O Tribunal da Relação do Porto confirmou a sentença e determinou o pagamento de uma indemnização à família de Pinto da Costa.
Tito Arantes Fontes não esconde a sua indignação com a decisão judicial, classificando-a de “triste”.
“O Tribunal do Porto (do Bolhão, claro) resolveu penalizar o ‘grito de alma’ da palavra ‘bandido’ proferida por Frederico Varandas há uns anos, respondendo a mais uma das inúmeras provocações de Pinto da Costa”, escreveu, recordando que foi testemunha no processo, em defesa de Varandas. E deixa um apelo à Justiça:
“Esperamos que o Tribunal da Relação do Porto seja mais clarividente e faça mesmo Justiça”.
Com a saída de Gyökeres a ganhar contornos de novela e a polémica judicial a envolver o líder leonino, o Sporting vê-se no centro de várias frentes — dentro e fora das quatro linhas.