Roberto Martínez está atento ao que se passa no Mundial de Clubes… e não está só a pensar nos favoritos ao título.
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Em declarações à DAZN, o selecionador nacional destacou a prestação de vários portugueses no torneio e deixou no ar uma surpresa: há um nome menos mediático a brilhar e a chamar a atenção da equipa técnica das quinas.
“É engraçado poder acompanhar quase 20 jogadores da Seleção que temos no Mundial de Clubes”, afirmou o técnico espanhol, antes de lançar um nome pouco habitual nos holofotes da imprensa portuguesa: Alberto Costa, da Juventus. “Está a fazer um torneio muito bom”, elogiou.
Alberto Costa é um lateral-direito com passado nos escalões jovens da formação lusa e que tem ganho minutos na Vecchia Signora. A sua presença neste lote de destaques diz muito sobre a atenção ao detalhe de Martínez… e pode indicar que há surpresas a caminho na próxima convocatória.
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Uma competição “muito especial”
Para Roberto Martínez, o Mundial de Clubes — que decorre em condições climatéricas exigentes — tem servido também como barómetro competitivo e emocional para os jogadores.
“Não falámos durante a nossa competição [Liga das Nações], mas havia motivação. Tínhamos a oportunidade de ganhar um título internacional e a visão de poder disputar o Mundial de Clubes era real. Não era o fim de época”.
E como tal, muitos atletas aproveitaram o embalo. O técnico destacou que os portugueses estão “a mostrar um bom nível” e a “crescer no torneio”. Apesar de não se comprometer com favoritos, Martínez apontou para as equipas com maior capacidade de adaptação ao calor como as mais bem posicionadas para chegar longe.
“Já vimos o nível do Manchester City e Bayern. Acho que o Botafogo e o Palmeiras também estão muito fortes. Vai ser decisivo ajustar às condições climáticas”.
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Mundial 2026 já no horizonte
Com a cabeça também no próximo grande desafio — o Mundial de 2026, nos EUA, Canadá e México —, Roberto Martínez sublinhou que o percurso da Seleção passa primeiro pela qualificação e pela recolha de dados logísticos.
“Vamos ter três estágios importantes, seis jogos. Vai ser uma oportunidade para ver centros de treino, estádios e condições. Espero que possamos aproveitar isso”.
Mas o mais importante, para já, é manter viva a mentalidade competitiva da equipa, que ficou bem visível na conquista da Liga das Nações.
“O aspeto psicológico foi a maior conquista. Vencer à Alemanha nas meias-finais e bater Espanha na final demonstrou personalidade e caráter. Somos uma equipa ganhadora”.
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