Francisco Conceição vai mesmo continuar a sua carreira na Juventus. A transferência do extremo português foi concluída na noite de quarta-feira, já no limite do prazo imposto por André Villas-Boas, depois de o jogador formalizar por escrito a renúncia aos 20% dos direitos económicos a que teria direito com o negócio. Um gesto decisivo que permitiu viabilizar a operação.
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O acordo entre FC Porto e Juventus, fechado por 32 milhões de euros, esteve em risco de cair por falta do documento que assegurasse a cedência da parte do jogador, correspondente a 6,4 milhões de euros. Villas-Boas tinha dado um ultimato de 24 horas, e a resposta chegou dentro do prazo, com assinatura reconhecida e validação jurídica.
Francisco Conceição, que jogou a temporada passada em Turim por empréstimo dos dragões, nunca escondeu a vontade de continuar em Itália. O clube português manteve sempre a cláusula de 30 milhões de euros válida até dia 15 de julho, mas não aceitou receber esse valor em prestações sem compensações financeiras. A Juve não conseguiu pagar a pronto e, como tal, ofereceu mais dois milhões de euros para acomodar eventuais custos associados à antecipação do valor através de uma instituição financeira.
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Com o encaixe agora oficializado, e somando os 10 milhões de euros relativos ao empréstimo (sete fixos mais três pela qualificação da Juventus para a Liga dos Campeões), o FC Porto garante um total de 42 milhões de euros com a saída do jovem extremo de 21 anos — um valor muito próximo da cláusula de rescisão que entrou em vigor esta semana.
A operação será agora formalizada nos próximos dias, e Francisco Conceição assinará um contrato válido por cinco temporadas com a Juventus, até 2030.
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