Frederico Varandas, presidente do Sporting, foi esta quarta-feira condenado por difamação, na sequência de declarações proferidas em 2020 sobre Jorge Nuno Pinto da Costa.
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O Tribunal do Bolhão, no Porto, considerou provado que Varandas procurou “rebaixar e humilhar” o então presidente do FC Porto, e aplicou-lhe uma multa de 7200 euros, acrescida de uma indemnização de 5000 euros a pagar aos descendentes de Pinto da Costa.
A frase em causa foi proferida no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e teve um forte impacto mediático à época:
«Todos os portugueses merecem que isto seja dito: pode ter um grande sentido de humor, ser uma pessoa acima da média culturalmente e um currículo com muitas vitórias, mas um bandido será sempre um bandido e, no final, um bandido será sempre recordado como um bandido».
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A sentença conclui que estas palavras excederam os limites da liberdade de expressão e configuram um ataque pessoal à honra de Pinto da Costa, que viria a falecer em Abril de 2024, após mais de quatro décadas à frente do FC Porto.
Apesar da condenação, Varandas não se conforma com a decisão e, segundo apurou o jornal A BOLA, irá recorrer para o Tribunal da Relação do Porto. A defesa do presidente leonino acredita que a frase foi proferida num contexto de crítica política e desportiva, e que não deve ser enquadrada como um crime de difamação.
Este caso reacende a tensão histórica entre Sporting e FC Porto, agora com uma componente judicial, e coloca novamente Varandas sob os holofotes num momento em que a presidência dos “leões” se prepara para mais uma temporada de exigência, após a conquista do campeonato nacional.
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