A Brigada Ultras Sporting, uma das claques mais recentes e ativas do universo leonino, anunciou esta segunda-feira que entregou a chave do espaço que ocupava no Estádio José Alvalade, sede onde se organizava nos últimos anos para apoiar o Sporting.
Veja também: Atitude de Manuela Moura Guedes sobre morte de Diogo Jota dá que falar (VÍDEO)
Num comunicado partilhado nas redes sociais, o grupo expressa frustração pela falta de explicações por parte da direcção do clube quanto ao encerramento do espaço, mas garante que não deixará de apoiar o Sporting, independentemente das condições logísticas.
“Ainda hoje não percebemos porquê”
No texto publicado na página oficial de Facebook da claque, a Brigada recorda que o espaço era mais do que um local físico: era o ponto de encontro para convívios, preparação de coreografias, organização de deslocações e reforço dos laços entre sócios e simpatizantes.
“Era um espaço vivo onde nos organizarmos para o apoio ao Sporting e convívio dos nossos elementos e de muitos Sportinguistas”, pode ler-se no comunicado.
Veja também: Benfica, Sporting e FC Porto disputam talentoso médio arménio
Segundo o grupo, não lhes foi apresentada qualquer justificação clara para a decisão da direção leonina e, embora reconheçam que possa haver um novo destino para o espaço, sentem que “mereciam uma alternativa”.
“O apoio ao Sporting vai continuar”
A Brigada, fundada há mais de oito anos, lembra que viveu os seus primeiros tempos sem sede e que, apesar do encerramento agora imposto, não deixará de marcar presença nos jogos e continuar a “criar novas dinâmicas”.
“Não queríamos nem merecíamos este desfecho, só há uma coisa que temos a certeza: o nosso foco é o apoio ao Sporting e esse VAI CONTINUAR. Agora é tempo de reorganizar”.
Veja também: Florentino perto de trocar o Benfica por colosso italiano
Com este gesto, o grupo fecha um capítulo mas reafirma o compromisso com o clube, sublinhando que estará presente “onde o Sporting estiver”.
Silêncio da direção deixa dúvidas
Até ao momento, a direção liderada por Frederico Varandas não se pronunciou publicamente sobre esta decisão, nem esclareceu se o espaço será atribuído a outro grupo, requalificado ou encerrado de forma definitiva.
A perda da sede levanta novamente a questão da relação entre a direção do Sporting e os seus grupos organizados de adeptos — tema que tem marcado o clube nos últimos anos com avanços e recuos no diálogo e na cedência de condições de apoio.
Veja também: O verdadeiro motivo para a ausência de Ronaldo do funeral de Jota