O Sporting prepara-se para um mercado de inverno movimentado e tem já em marcha a operação para reforçar o meio-campo, área que pode sofrer alterações profundas nos próximos meses.
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A SAD leonina pretende garantir um jogador que seja solução imediata para Rui Borges, mas que, ao mesmo tempo, ofereça margem de progressão para as próximas épocas, numa altura em que vários dossiês internos apontam para mudanças significativas.
A situação de Hidemasa Morita é uma das principais preocupações. O internacional japonês termina contrato em junho de 2026, mas o impasse nas negociações para renovação deixa a ameaça de saída cada vez mais forte. O cenário de transferência já em janeiro, mediante uma compensação financeira, está em cima da mesa, embora uma saída a custo zero no final da época também seja possível.
No caso de Morten Hjulmand, a realidade é diferente, mas igualmente delicada. Apesar de estar ligado ao clube até 2028, o médio dinamarquês continua a ser alvo de cobiça internacional. Juventus, Manchester United e Manchester City têm acompanhado de perto o jogador, e a SAD admite que dificilmente conseguirá segurá-lo caso chegue uma proposta forte. A cláusula de rescisão é de 80 milhões de euros, válida apenas entre 1 e 15 de junho, mas os leões estão dispostos a negociar entre 50 e 60 milhões em reconhecimento da importância e profissionalismo do jogador.
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As alternativas internas não dissipam todas as dúvidas. Giorgi Kochorashvili, contratado ao Levante por cerca de cinco milhões de euros, ainda não mostrou toda a qualidade que levou o Sporting a apostar nele. Já João Simões é uma garantia para o futuro, apesar de ter sido dispensado recentemente dos sub-21 por questões físicas. Em sentido inverso, o clube já decidiu exercer a opção de compra de Rayan Lucas, avaliando em quatro milhões de euros o médio cedido pelo Flamengo.
Ao mesmo tempo, o departamento médico acompanha com atenção a recuperação de Daniel Bragança, que sofreu uma rotura total do ligamento cruzado anterior em fevereiro. O médio já treina com bola, ainda com as cautelas necessárias, e tudo indica que poderá regressar à competição em janeiro, trazendo mais uma solução para Rui Borges.
Com o mercado de inverno a abrir dentro de mês e meio, o Sporting trabalha para garantir estabilidade e ambição num setor que poderá sofrer alterações profundas. A prioridade é clara: reforçar já para evitar problemas mais tarde.
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